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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Mundo das serpentes pantaneiras é tema de exposição em Corumbá- MS



No Pantanal menos de 9% dessas espécies é venenosa. Mostra permitirá contato com carcaças de serpentes.

Qual a primeira imagem que vem à sua cabeça quando ouve a palavra serpente ou cobra?
Provavelmente será a de algum filme na qual elas atacam as pessoas ou delas engolindo animais enormes. Para mudar esse conceito negativo com relação às serpentes, os moradores e visitantes de Corumbá (MS) – cidade que é a porta de entrada para o Pantanal – podem visitar a exposição ‘Serpentes do Pantanal’.

“Nós identificamos que as pessoas têm pouco conhecimento sobre esses animais, mas têm muita curiosidade, principalmente as crianças. Então decidimos apresentar várias curiosidades de forma lúdica e leve”, afirma Ivonete Guaragni, administradora da Estação Natureza Pantanal, espaço que é mantido pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

Os visitantes tem oportunidade de ver réplicas de um dos ambientes naturais no qual vivem as serpentes, podem assistir vídeos que mostram os hábitos das espécies, bem como podem conhecer diferentes tipos de crânios e entender a forma de reprodução e alimentação das várias espécies de cobras. “Vamos apresentar imagens da vivência e comportamento destes répteis no seu ambiente natural, além de outras curiosidades", explica Ivonete.

Ilustrações apresentam as diferenças de espécies peçonhentas (venenosas) e não peçonhentas. Também são abordadas questões de primeiros socorros: como agir quando alguém é picado por uma cobra e informações sobre o soro antiofídico, utilizado para tratar algumas picadas de serpentes.

Para essa exposição foram escolhidas 20 espécies das 77 existentes no Pantanal. Do total de espécies desse ambiente natural apenas sete são venenosas, o que corresponde a menos de 9%. Cinco espécies tem destaque: Sucuri-amarela (Eunectes notaeus), Cobra-cega (Leptotyphlops sp), Coral–verdadeira (Micrurus tricolor), Jibóia (Boa constrictor) e Cascavel-do–charco (Mastigadryas bifossatus).

Pesquisa científica
Nelson Albuquerque, professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), foi o responsável pelo levantamento de informações sobre as espécies escolhidas. Ele estuda principalmente as cobras-cipó, mas fez uma busca minuciosa para que as informações e curiosidades fossem ricas. “Existe muita falta de conhecimento das pessoas, por isso busquei informações interessantes em vários arquivos científicos para desmistificar alguns mitos nos quais as pessoas acreditam”, comenta.

Segundo ele, além de tirar essa imagem do mal que as cobras têm, a expectativa é que as pessoas entendam a importância dessas espécies na natureza. “Elas desempenham papel fundamental na cadeia alimentar, pois consomem roedores – como os ratos domésticos - que, se não forem predados, terão superpopulação, o que ocasionará um desequilíbrio na cadeia alimentar”, complementa Albuquerque.

Escolas podem agendar horário
Os grupos escolares que queiram visitar a exposição e ensinar às crianças sobre essas espécies, bem como sobre o ambiente natural onde vivem, podem agendar visitas guiadas pelo telefone (67) 3231-9100.







Serviço
Exposição ‘Serpentes do Pantanal’
Data: até 31/12
Endereço: Ladeira José Bonifácio, 111 – Porto Geral – Corumbá (MS).
Telefonechrome-extension://lifbcibllhkdhoafpjfnlhfpfgnpldfl/call_skype_logo.png(67) 3231-9100
Horário de funcionamento:
De terça a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h.
Sábados, das 14h às 18h.
Ingressos
Inteiro: R$ 3
Estudantes: R$ 1,50
Moradores de Corumbá e Ladário: R$ 1
Isentos: Maiores de 60 e menores de seis anos / grupos de instituições públicas agendados com antecedência.



Fonte: Nqm Comunicação

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Abs,
Érica Sena
Pensar Eco

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