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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Como será o amanhã? Responda quem puder! Érica Sena


Não sei vocês, mas diante de tantos acontecimentos catastróficos vindos de todos os lugares do Planeta, meu medo do futuro próximo aumenta.

Previsões horríveis são feitas caso não haja diminuição da emissão de gases estufa, urgentemente, e mesmo com a Acordo de Paris e várias pessoas preocupadas, tenho minhas dúvidas se haverá essa diminuição. 

Enquanto o Presidente Michel Temer assinou o Acordo de Paris, se responsabilizando em diminuir as emissões aqui no Brasil, o Congresso brasileiro aprovou no dia 19 de outubro um programa que incentiva a energia suja, com geração de eletricidade pela queima de carvão (Medida Provisória 735), mas para a nossa sorte, o presidente Temer já deu a entender que não sancionará essa MP, afirmando que iria contra o interesse público e com compromissos internacionais, que preveem a redução de emissões de gases poluentes.

Saindo do nosso país e indo para o mundo, temos a vitória de Donald Trump, para presidente dos Estados Unidos, que nos seus discursos como candidato, não nos pareceu preocupado com a temática ambiental, nos gera, além de descontentamento e raiva, uma dúvida cruel de como ficará a luta para evitar o aumento do aquecimento global.

Mas, tanto no Brasil, como no mundo, a culpa é nossa (sociedade e eleitores) em não exigirmos dos nossos candidatos a vereadores, prefeitos, deputados, governadores e presidentes terem em suas propostas a busca pela sustentabilidade. Aqui em São Paulo, não vi nenhum candidato à prefeito a falar sobre essa temática, ficando apenas para alguns candidatos à vereadores se preocuparem.

Por mais que já tenhamos inúmeras evidencias que as mudanças climáticas já estão ocorrendo, como:  temperaturas cada vez mais altas durante o verão, alteração do regime pluvial, aquecimento da água do mar, levando ao aumento do seu nível e branqueamento dos corais, nos deparamos com maior frequência de inúmeras catástrofes ambientais, mas mesmo assim muitos falam que é mentira. Realmente eles são piores que São Tomé, que só acreditam vendo!

Mas, nem com todos os sinais, as pessoas acordam para o perigo! As mudanças estão na nossa cara. Basta prestarmos atenção em nossa volta e notamos que algo mudou, e que estamos beirando ao precipício.

A obtenção do lucro inconsequente, sem pensar nos rastros de destruição que deixa, fruto do capitalismo doentio, que avassala os recursos naturais, que escraviza pessoas, que mata e fere sem nenhuma consciência de culpa, é pior que um vício, pois, assim como um viciado convencional, não enxergamos o que estamos fazendo, agimos por impulso, e por sede de poder, nos tornando egoísta, e procrastinando a mudança de atitudes.

O pior é quando colocamos no poder pessoas com essa mentalidade, ou no caso esse “vício” de ter cada vez mais, sem olhar para as consequências que causa. Isso me preocupa! Medo da Era Trump, que infelizmente não interfere só no seu país, mas no mundo todo. Medo do Presidente Temer continuar a política de investir nas energias não limpas, e com isso, perdermos a chance de garantir uma vida digna às gerações futuras, e inviabilizar a nossa. Parece que o meio político enxerga a sustentabilidade como um entrave no desenvolvimento econômico, e não como um caminho mais racional de se obter recursos da natureza sem extingui-los.

Uma dúvida paira no ar: como será o nosso futuro no prazo de 05, 10, 20, 50 anos? Teremos água potável? Ar puro?  Florestas? Alimentos? Teremos saúde? Será que estaremos vivos, ou seremos vítimas de uma catástrofe da natureza qualquer, já que elas vêm aumentando?

Vamos rezar/orar/vibrar, como queiram! E além disso, precisaremos arregaçar as mangas, sair da comodidade da nossa vidinha consumista e egoísta e partir para a luta. Exigir dos governantes, empresários, e principalmente de NÓS MESMOS, mudanças de atitudes em nosso cotidiano em relação a uso de água, energia elétrica, consumo, alimentação, preservação/conservação da cobertura vegetal e dos rios de nossa região, isto é, nos empoderarmos da nossa obrigação de cuidar do espaço em que vivemos.
Érica Sena:
Bióloga, gestora ambiental, educadora, especialista em Tecnologias Ambientais, blogueira, palestrante. 
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