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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

7 Animais ameaçados e onde habitam


Confira galeria fotográfica com sete espécies e descubra onde vivem

País com enorme biodiversidade e reconhecido mundialmente por isso, o Brasil abriga mais de cem mil espécies de animais em seu território. Belas, peculiares ou curiosas, elas são responsáveis diretas pelo equilíbrio e manutenção do meio ambiente.

Infelizmente, vários exemplares da nossa fauna estão ameaçados de extinção. Sejam eles mamíferos, aves, anfíbios ou répteis; marinhos ou terrestres, são animais que vivem sob ameaça em diferentes locais do país.  Confira na galeria a seguir alguns exemplos e descubra onde estes seres incríveis (ainda) se encontram.
  
Brachycephalus tridactylus
 
 Foto: Fundação Grupo Boticário.

O anfíbio foi identificado pela primeira vez na Reserva Natural Salto Morato, da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, em Guaraqueçaba, litoral norte do Paraná. A espécie é encontrada somente nos topos de morros da Mata Atlântica, que são regiões úmidas e frias. Com três dedos nas patas traseiras, a espécie chega a 1,5 cm de comprimento.  

Bicudinho-do-brejo 
 
Foto: Haroldo Palo Jr./Fundação Grupo Boticário.
O bicudinho-do-brejo (Stymphalornis acutirostris) pesa cerca de 10 gramas e mede em torno de 14 centímetros. Tem um voo limitado, de no máximo 25 metros. Isso, somado à degradação de seu habitat, interfere diretamente na ocorrência da espécie, que hoje vive em áreas não contínuas. É encontrado em Santa Catarina e no Paraná

Papagaio-de-peito-roxo

Foto: Andrieli Rizzi/Fundação Grupo Boticário

Classificada como “espécie em perigo”, o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea) habita as regiões Sul e Sudeste do Brasil. Endêmica da Mata Atlântica, suas principais ameaças são a caça predatória e a degradação do seu habitat. A ave alimenta-se de frutos, sementes e folhas. No Sul do país, o principal alimento é o pinhão, semente da Araucária. .

Tamanduá-bandeira
Foto: Haroldo Palo Jr./Fundação Grupo Boticário.

Encontrado em todos os biomas brasileiros, o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) se alimenta principalmente de pequenos insetos. A espécie não tem dentes, o que o torna uma exceção entre os mamíferos. A captura dos seus alimentos é com sua língua comprida e também grudenta. Seu risco de extinção está ligado à perda de habitat natural. 

Muriqui-do-norte

 Foto: Acervo Biodiversitas/Fundação Grupo Boticário. 

Endêmico da Mata Atlântica, o muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus) é o maior primata das Américas, podendo chegar até 15kg. A espécie é classificada como “criticamente em perigo”, o que significa que enfrenta risco extremamente elevado de extinção na natureza. Atualmente, são identificados apenas mil indivíduos que vivem todos no Brasil, sendo a maioria localizada em Minas Gerais. Curiosamente, os animais vivem em grupos e tem o hábito de se abraçarem.

Mico-leão-dourado

Foto: Haroldo Palo Jr./Fundação Grupo Boticário.
A espécie vive cerca de 16 anos e tem hábitos diurnos. Alimenta-se principalmente de frutas, animais invertebrados e pequenos vertebrados. O mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) habita o Rio de Janeiro e leva esse nome devido sua pelagem dourada, que está disposta na sua cabeça em forma de juba. Habita o Sudeste do Brasil. 
Periquito-cara-suja
Foto: Fábio Nunes/ Fundação Grupo Boticário.

periquito-cara-suja (Pyrrhur a griseipectus) tem um papel de grande importância na regeneração natural das florestas pois, ao se alimentar, dissemina sementes em diferentes áreas e que promove o nascimento de novas árvores. Considerado criticamente ameaçado de extinção, o psicitacídeo (grupo de aves das araras, periquitos e papagaios) é o mais ameaçado do país e pode ser encontrado apenas no Ceará. 

Sobre a Fundação Grupo Boticário: a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza é uma organização sem fins lucrativos cuja missão é promover e realizar ações de conservação da natureza. Criada em 1990 por iniciativa do fundador de O Boticário, Miguel Krigsner, a atuação da Fundação Grupo Boticário é nacional e suas ações incluem proteção de áreas naturais, apoio a projetos de outras instituições e disseminação de conhecimento. Desde a sua criação, a Fundação Grupo Boticário já apoiou 1.493 projetos de 493 instituições em todo o Brasil. A instituição mantém duas reservas naturais, a Reserva Natural Salto Morato, na Mata Atlântica; e a Reserva Natural Serra do Tombador, no Cerrado, os dois biomas mais ameaçados do país.  Outra iniciativa é um projeto pioneiro de pagamento por serviços ambientais em regiões de manancial, o Oásis.
 Na internet: 

Fonte: Pg1
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Érica Sena
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