Segundo o professor da pós-graduação em Engenharia Metalúrgica e de
Minas, Afonso Henriques Martins, que orientou o estudo, a sucata costuma
ser varrida da bancada e colocada no forno para utilização em joias de
valor inferior.
O objetivo da pesquisa foi permitir a recuperação em separado dos
metais, de acordo com ele.
Por meio da lixiviação preliminar, ou dissolução, das joias usadas e
defeituosas de ouro, com ácido nítrico, é extraída a prata da liga. O
resíduo sólido gerado a partir desse processo, sofre uma nova
lixiviação, com água régia, composta por ácidos nítrico e clorídrico em
relação de três por um, tornando o ouro solúvel.
“Durante as etapas de lixiviação, foram avaliados parâmetros típicos
com emprego de planejamento estatístico de experimentos. Assim, foram
obtidas as condições ótimas para a máxima extração do ouro e da prata”,
explicou a pesquisadora, acrescentando que os licores de lixiviação
foram tratados por métodos diversos visando à recuperação dos metais.
Carol Barrientos se interessou pelo tema ainda na adolescência. Sua
família atua na Guatemala no ramo de joias fabricadas com peças de jade.
“Métodos de recuperação são empregados empiricamente por vários
joalheiros, mas ainda existem muitos segredos sobre esse processamento”,
afirmou.*Com informações da UFMG.
Fonte: Ambiente Brasil, 02/07
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Érica Sena
Pensar Eco