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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Reciclagem de resíduos de ouro e prata

Um estudo desenvolvido na Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, pode beneficiar os pequenos fabricantes de joias.
Em sua tese de dissertação de mestrado, na Escola de Engenharia da UFMG, a pesquisadora Carol Elizabeth Barrientos Rojas, propõe o aproveitamento de resíduos sobretudo de ouro e prata.
Segundo o professor da pós-graduação em Engenharia Metalúrgica e de Minas, Afonso Henriques Martins, que orientou o estudo, a sucata costuma ser varrida da bancada e colocada no forno para utilização em joias de valor inferior.
O objetivo da pesquisa foi permitir a recuperação em  separado dos metais, de acordo com ele.
Por meio da lixiviação preliminar, ou dissolução, das joias usadas e defeituosas de ouro, com ácido nítrico, é extraída a prata da liga. O resíduo sólido gerado a partir desse processo, sofre uma nova lixiviação, com água régia, composta por ácidos nítrico e clorídrico em relação de três por um, tornando o ouro solúvel.
“Durante as etapas de lixiviação, foram avaliados parâmetros típicos com emprego de planejamento estatístico de experimentos. Assim, foram obtidas as condições ótimas para a máxima extração do ouro e da prata”, explicou a pesquisadora, acrescentando que os licores de lixiviação foram tratados por métodos diversos visando à recuperação dos metais.
Carol Barrientos se interessou pelo tema ainda na adolescência. Sua família atua na Guatemala no ramo de joias fabricadas com peças de jade. “Métodos de recuperação são empregados empiricamente por vários joalheiros, mas ainda existem muitos segredos sobre esse processamento”, afirmou.*Com informações da UFMG.

Fonte: Ambiente Brasil, 02/07

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Abs,
Érica Sena
Pensar Eco

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