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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Conheça o Ozônio, o poluente que mais afetou SP em 2012.



A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb) divulgou os dados do monitoramento da qualidade do ar em todo o estado no período que vai de janeiro a dezembro de 2012. Os resultados mostram um aumento preocupante nos níveis de ozônio.
De acordo com o estudo feito pela Cetesb, os principais poluentes identificados em São Paulo são decorrentes das emissões industriais e automotivas. Mesmo que os níveis de dióxido de nitrogênio, monóxido de carbono e dióxido de enxofre tenham se mantido dentro do esperado, a reação gerada por eles, aliada às condições meteorológicas, acaba tornando o cenário mais perigoso.
Para chegar aos números divulgados, o órgão contou com as informações obtidas por 49 instalações automáticas fixas, duas instalações móveis e 39 pontos de monitoramente.
 Em relação aos gases poluentes, o pior deles foi o ozônio, que mais ultrapassou os padrões de qualidade do ar em todo o estado de São Paulo. Os níveis excederam a média em 98 dias do ano. Este gás é gerado a partir de uma reação fotoquímica, entre a radiação, outros gases poluentes e compostos orgânicos voláteis.
Em relação às partículas inaláveis, ou seja, materiais suspensos no ar em forma de poeira, neblina, aerossol, fuligem ou fumaça, a cidade de Cubatão e parte de Santos ficaram com os piores resultados identificados na região litorânea de SP. No interior, as cidades que mais ultrapassaram os limites diários de partículas inaláveis foram: Santa Gertrudes, Piracicaba, Limeira e Pirassununga.
A Cetesb monitora a qualidade do ar no estado desde a década de 70. No entanto, desde 1981 os dados passaram a ser contabilizados automaticamente, o que permite o controle em tempo real. Além do relatório anual, o órgão disponibiliza todas as informações detalhadas em seu site. (CicloVivo)
Quer saber mais sobre o OZÔNIO?
O Ozônio é uma forma alotrópica do oxigênio, constituído por 3 átomos (O3), que possui as características como: gás instável, diamagnético, P.E. -112°C, à temperatura ambiente possui coloração azul e cheiro característico. O Ozônio é também um oxidante extremamente forte, perde apenas para o flúor, e reage mais rápido que o O2.

O nome ozônio provém da palavra grega para cheiro – “ozein”. O ozônio é reativo e capaz de oxidar metais como ferro, chumbo e arsênico. Por ser extremamente reativo, o ozônio se transforma em um elemento tóxico capaz de atacar proteínas, destruir microorganismos e prejudicar o crescimento de vegetais. Ele é produzido naturalmente na estratosfera pela ação fotoquímica dos raios ultravioleta sobre as moléculas de oxigênio, e é benéfico.

A concentração de ozônio é resultado de sua alta reatividade: um equilíbrio entre a sua produção e destruição gerando uma camada de alta e baixa concentração. Essa camada é denominada “camada de ozônio”, está situada na estratosfera, e possui cerca de 15 km de espessura, ela é responsável pela proteção da Terra contra as radiações U.V (ultra violeta) do sol. E para provar que o ozônio pode trazer mais benefícios, já existe o ozônio medicinal que aumenta a oxigenação das células.
Por outro lado, o ozônio pode trazer malefícios sendo responsável pela poluição nos grandes centros urbanos, neste caso é encontrado na troposfera: a camada mais baixa da atmosfera. O ozônio da troposfera é produzido pelo homem como resultado da fumaça gerada por motores de combustão e usinas geradoras de energia.

O escapamento dos automóveis e as emissões industriais liberam uma gama de gases de óxido nitroso (NOx) e compostos orgânicos voláteis (VOC), subprodutos da queima de gasolina e carvão. Os átomos de oxigênio liberados pelo NOx e VOC, atacam as moléculas de oxigênio e formam ozônio pela ação da luz solar.
Por Líria Alves- Equipe Brasil Escola

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De acordo com a EPA (Agência de Proteção Ambiental dos EUA), efeitos adversos do ozônio no ar atmosférico, para a saúde, quando em taxas elevadas incluem morte prematura por doenças cardíacas ou pulmonares, redução da função pulmonar, aumento da suscetibilidade a infecções respiratórias e aumento de internações hospitalares por problemas respiratórios, aumento no número de ocorrências em departamento de emergência e consultas médicas, aumento no uso de medicamentos, e faltas escolares mais freqüentes e relacionadas a problemas respiratórios. A geração excessiva de ozônio no ar pode ter um efeito significativo sobre a saúde humana. Ela pode causar problemas respiratórios incluindo asma, bronquite e ainda reduzir a função pulmonar e causar doenças pulmonares. 
Leia esse artigo na íntegra no site http://www.protecaorespiratoria.com


  Érica Sena

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