terça-feira, 30 de setembro de 2014

FORD fala sobre Biomateriais em Congresso em Detroit



Mais uma vez, a Ford leva a questão da sustentabilidade para debate e, dessa vez, o assunto é biomateriais. Famosas parcerias com as empresas Coca-Cola e Heinz já estão no currículo da montadora, e resultaram em materiais reaproveitados em carros como o Fusion, F-150 e Focus.


Para falar mais sobre os trabalhos que a companhia e seu time de pesquisadores têm desenvolvido em conjunto com essas e outras empresas, Debbie Mielewski, um dos nomes mais importantes em pesquisa de sustentabilidade da Ford, falou no congresso TEDx Detroit hoje, 30 de setembro às 16h30.
 Entre os biomateriais desenvolvidos está o assento de espuma de soja que será um dos diferenciais da F-150 em 2015.

O circuito de palestras é realizado pela organização americana TED, que procura divulgar ideias que possam ajudar as comunidades e o mundo, falando de temas que vão desde tecnologia a negócios globais.

FORD BRASIL
A Ford Motor Company está estabelecida no Brasil desde 1919, onde mantém as marcas automotivas Ford, Ford Caminhões e Troller e uma estrutura de 11.500 empregados e quatro fábricas, além do Campo de Provas de Tatuí. Para mais informações sobre os produtos da Ford, acesse http://www.ford.com.br.
SOBRE A FORD MOTOR COMPANY
A Ford Motor Company é uma empresa líder da indústria automotiva global, com sede em Dearborn, Michigan, nos Estados Unidos. Fabrica ou distribui automóveis em seis continentes, com cerca de 186.000 empregados e 65 fábricas no mundo. Suas marcas automotivas incluem a Ford e a Lincoln. A empresa fornece serviços financeiros através da Ford Motor Credit Company. Para obter mais informações sobre os produtos da Ford, favor acessar www.ford.com.br.
 Fonte: Burson-Marsteller    

Como desenvolver competências para uma organização sustentável- Roberta Valença

Como desenvolver competências para uma organização sustentável

A estratégia da empresa recebeu uma abordagem adequada sobre sustentabilidade? Os direcionamentos e metas foram bem discutidos e analisados, levando em consideração a particularidade do negócio? Lembre-se que neste conceito não existe receita de bolo – cada um tem a sua! Feito isso, vem o momento mais importante para que dê tudo certo: desenvolver os colaboradores para mudar o mindset! É essencial que o líder de RH construa um senso comum de entendimento sobre o tema. Todos precisam estar no mesmo barco, mesmo que cheguem por caminhos diferentes (o que é natural, pois cada um tem um ponto de partida diferente).

Já sabemos de algumas competências básicas que servem de premissa, como instituir uma cultura de longo prazo e estar de olho nas demandas imediatas e procurar obter um olhar mais sistêmico para entender as interligações entre todos os processos e operações da companhia. Sem esses estalos fundamentais não conseguiremos aprofundar na competência principal, que é fazer o elo com a vida pessoal do profissional. É importante e produtivo fazer sentido, além da necessidade de trabalhar para obter as suas satisfações materiais e de sua família.

Segundo um levantamento apresentado no estudo setorial Next, da Revista Ideia Sustentável, o elemento educação sempre deve estar presente. Os colaboradores precisam receber um resumo claro do desenho estratégico, formatado pela alta direção, sobre os objetivos do novo valor e esse posicionamento deve ser apresentado para todos os níveis. Deve haver orientação desde o início sobre os compromissos e práticas de sustentabilidade, os dados do relatório anual, como ele mensura e como pode ampliar o conhecimento a respeito do conceito.

Acredito que essa passagem é um longo processo e não apenas um informe entregue para cada colaborador. O programa educacional deve ser diferente para cada área, com foco em desafios que já existam, pois a aprendizagem se consolida na resolução de problemas do dia a dia.

A criação de comitês em todas as esferas da empresa auxilia no avanço das estratégias e no entendimento de que deve-se traçar novos caminhos. Nesta iniciativa, o colaborador tem um empoderamento que faz dele um agente muito mais útil e pode extrair mais produtividade.

Outro item negligenciado é o formato dos programas de incentivo, que condicionam e recompensam o cumprimento das metas. Será que ele é equilibrado entre todas estas demandas que vimos? Imagine fazer todo este processo e continuar recompensando as atitudes erradas? Atenção nisso!

Porém, o mais importante é a promoção de iniciativas estruturadas de desenvolvimento de valores e no autodesenvolvimento. É um coaching mesmo: precisamos ter profissionais mais conscientes, engajados e interessados em fazer a diferença e isso só ocorre quando eles conseguem encontrar sentido do por que fazem o que fazem.

Há um enorme equívoco entre o conceito de propósitos e objetivos organizacionais. Atualmente, as pessoas reclamam quanto à falta de sentido, prazer, felicidade, comprometimento genuíno e perspectiva de futuro, pois realmente a organização não fornece nada para que alimentem essa necessidade. Antes, bastava falar de protótipos perfeitos e modelagem em líderes inspiradores. Elas viviam no futuro, em ser como esses líderes. Assim, se preocuparam tanto com isso que se esqueceram do presente, de si próprias, das limitações e qualidades. Isso gerou o vazio que presenciamos hoje na maioria da população.

Todos buscam existência, algo que os preencham a fim de não ter aquele sentimento de “será que trabalhar tanto assim está certo” ou ainda “trabalhar tanto assim para quê”. Precisam ter orgulho da empresa onde trabalham, do que ela oferece como serviço ou produto e de como opera, mas tudo isso só é possível com o esforço latente da companhia em estabelecer essa relação e essa responsabilidade social perante seu público mais importante.

Portanto, a educação corporativa não se trata de um evento com a distribuição de folders dizendo “vista a camisa” e um passo a passo para bater metas. Meu conselho é encontrar um parceiro que consiga lhe auxiliar nesse processo e estabelecer esse reforço ao menos uma vez por ano. Boa sorte! (Roberta Valença*)


*Roberta Valença é CEO da Arator, consultoria de gestão e educação para sustentabilidade com inovação -roberta@aratorsustentabilidade.com.br

Fonte: NB Press Comunicação

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Conheça a Unidade de Recuperação de Resíduo de Barueri (URE Barueri) -SP

http://urebarueri.com.br/


URE Barieri será a primeira unidade de recuperação  energética do Brasil e transformará resíduos em eletricidade

Primeira unidade de tratamento térmico de resíduos do Brasil, a URE Barueri, terá capacidade para tratar 825 toneladas de lixo por dia e uma capacidade de geração de 17MW, com previsão de início de operação para o segundo semestre de 2015

Esse volume de energia é suficiente para abastecer 80 mil residências, como a própria Barueri (SP) que passará a ser o primeiro município do Brasil a adotar uma solução que contribui para a construção do “Ciclo Positivo do Resíduo”’, ou seja, que soluciona passivos ambientais, transformando o lixo em uma fonte de geração de energia renovável.

O empreendimento inovador é uma concessionária da Prefeitura de Barueri, administrado pela Foxx Inova Ambiental, empresa brasileira que desenvolveu no país o processo tecnológico conhecido mundialmente por “Waste to Energy” (WTE), combinando a disposição ambientalmente correta para os resíduos e a geração de energia renovável. A iniciativa incentiva o desenvolvimento de uma nova indústria para o setor de resíduos e a diversificação da matriz energética brasileira.

O município de Barueri buscou alternativas inovadoras para a gestão do seu lixo que hoje precisa ser encaminhado para um aterro sanitário a mais de 20 quilômetros da cidade. Além de ser mais segura ambientalmente, comparada aos aterros tradicionais, a solução representará à prefeitura uma economia de pelo menos 20% em relação ao que investe atualmente no tratamento do lixo fora da cidade.

A Unidade irá utilizar apenas os resíduos que não forem aproveitados na coleta seletiva e reciclagem.  A prefeitura de Barueri já tem um programa de coleta seletiva cobrindo 100% de suas residências e o modelo de gestão será equivalente ao adotada em países com as mais evoluídas políticas de gestão de resíduos, como Alemanha – um dos países que mais recicla no mundo, o equivalente a 60% do lixo gerado pela população.

Solução eficiente, a URE (Unidade de Recuperação de Resíduo)  é especialmente indicada como alternativa para grandes centros urbanos, pois precisa de pequenas áreas para sua instalação, e atende aos mais rígidos padrões de segurança do mundo, com as mais avançadas tecnologias para o processo térmico, filtragem e controles de emissões.

A cidade de Paris, por exemplo, trata seus resíduos em unidades semelhantes à URE Barueri, uma delas está próxima ao ponto turístico mais importante da cidade, a Torre Eiffel.

Trata-se de uma ferramenta importante também para a segurança e saneamento básico, pois não há exposição de lixo a céu aberto, não há contato dos funcionários com o resíduo durante o tratamento térmico e não há risco de contaminação de solo e águas.




 Assista aos vídeos e conheça mais sobre a URE Barueri






Central de informações

A URE Barueri possui uma Central de Informações, instalada no Ganha Tempo de Barueri, que é uma parceria com a Prefeitura. O espaço, localizado na Avenida Henriqueta Mendes Guerra, 550, Centro, foi criado para garantir um canal de comunicação permanente com a população local e esclarecer possíveis dúvidas do público sobre o empreendimento, conferindo ainda mais transparência ao processo de licenciamento e implantação da URE.

Além de obter informações e tirar dúvidas, o público pode apresentar sugestões, solicitar palestras de educação ambiental e registrar reclamações. 

A Central de informações funciona de segunda a sexta, das 8h às 17h. 


O atendimento presencial é uma ferramenta importante e faz parte do conjunto de ações de comunicação da URE, complementando o atendimento da Ouvidoria   (atendimento@urebarueri.com.br / 0800 024 6114).

Mais informações
Madiba Comunicação - 21 2523-1960
madiba@madiba.inf.br

Fonte: Madiba Comunicação e http://urebarueri.com.br/


Pensar Eco comenta:

Ao ler uma matéria na Revista Vero, do Alphaville. sobre a URE Barueri, fiquei interessada, e consegui o contato de um dos responsáveis da empresa Foxx Inova Ambiental,  que gentilmente  me respondeu, e juntamente com a Madiba Comunicação recebi esse release.

Eu gostei muito desse empreendimento, já que não usa materiais recicláveis, não atrapalhando as Cooperativas de reciclagem, e  por ter um controle sério na emissão de gases.
Espero que este modelo seja replicado!
Sucesso a todos envolvidos nesse Projeto!

Érica Sena



sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Pq não reciclar os carros sem uso?


O triste destino dos carros

Se reciclados, eles valeriam um bom dinheiro. Mas as leis para isso estão emperradas




Em tempos de trânsito cada vez mais caótico nas grandes cidades, a reputação dos automóveis anda arranhada.

São eles os grandes vilões a atravancar uma eficiente mobilidade urbana. No Brasil, há ainda outro fator que denigre a imagem dos veículos automotores - no caso, aqueles que não estão mais rodando: a imensa frota nacional de carros abandonados. Relegados ao deus-dará nos pátios dos departamentos estaduais de trânsito por questões legais - ou até mesmo esquecidos pelas ruas por motivos como falta de pagamento de impostos ou multas em excesso -, eles são milhares espalhados pelas cidades brasileiras, incluindo motocicletas, ônibus e caminhões.

Para agravar a situação, só em 2012 foram emplacados mais de 5,5 milhões de veículos 0 km, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Isso significa que mais veículos deixarão de circular e terão como destino um ferro-velho qualquer.

Além do perigo ambiental que representam, esses restos mortais de lata também revelam a fortuna que o país deixa de arrecadar por não reciclá-los. 

O Sindicato do Comércio Atacadista de Sucata Ferrosa e Não Ferrosa do Estado de São Paulo (Sindinesfa) estima que só 1,5% dos veículos fora de circulação é enviado à reciclagem. 
Nos Estados Unidos e na maioria dos países europeus, o índice alcança 95%. Segundo o Sindinesfa, tudo em um carro pode ser reaproveitado. Em especial, a carcaça e as demais peças de metal. Elas voltam a ser matéria-prima nobre para as indústrias siderúrgicas, que depois abastecem os fabricantes de novos veículos.

Só a cidade de São Paulo abriga uma mina de ouro em carros que já não rodam mais e poderiam ser reprocessados. Em um dos maiores depósitos de veículos apreendidos do país, o Pátio Santo Amaro, milhares deles apodrecem, de forma perigosa, à beira do mais importante manancial de abastecimento de água da capital paulista, a represa de Guarapiranga, na zona sul da cidade. Na área de 80 mil metros quadrados, situada a menos de mil metros do manancial, estão armazenados cerca de 20 mil veículos, retirados das ruas pelo poder público. São automóveis e motocicletas roubados, com chassi adulterado ou com irregularidades a ameaçar de contaminação as águas que boa parte dos paulistanos bebe. Pela lei, cada um deles só poderia estar ali por até três meses. Caso os proprietários não regularizem a situação, esses automóveis deveriam ir a leilão.

Mas grande parte dessa frota fantasma enferruja no Pátio Santo Amaro há mais de dez anos. A área é particular, e foi alugada pelo estado só para a guarda dos veículos irregulares. O que era para ser um bom negócio ao proprietário se transformou em estorvo e um grande imbróglio judicial, contra o governo, que se arrasta há anos. Amargando um prejuízo do tamanho de seu terreno, o proprietário demitiu os funcionários que cuidavam dos veículos, que agora estão à mercê das intempéries e dos ladrões, que abastecem de peças desmanches clandestinos. "O Tribunal de Justiça de São Paulo acaba de intimar, pela quinta vez, o governador para retirar os veículos daqui. E isso deve ser feito antes que aconteça um grande estrago ambiental", diz um representante do Pátio Santo Amaro, que não quis se identificar por temer represálias. Há muitas áreas semelhantes ao redor da represa de Guarapiranga.

Nem mesmo o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) sabe exatamente quantos veículos estão sepultados em cemitérios irregulares. Questionado, o Contran - por meio da assessoria de comunicação social do Ministério das Cidades, ao qual está subordinado - limita-se a dizer que o assunto é de competência de cada órgão de gestão viária dos estados e municípios. Mas reconhece que as questões legais emperram a liberação dos veículos para a reciclagem, já que "a alienação de sucata de veículo por órgão público deve cumprir de forma rigorosa a lei de licitações, e envolve muitas formalidades", informa a assessoria.

E acrescenta: "Muitos dos veículos depositados nos órgãos de trânsito estão sub judice, o que requer alvará judicial para ser alienados, providência também cercada de exigências legais". A assessoria conclui que "os órgãos estão administrando essas formalidades com desenvoltura". Não é o que se vê em São Paulo.

É uma pena saber que essa rica matéria-prima poderia retornar à cadeia produtiva - incrementando a economia e gerando empregos -, sem comprometer os recursos naturais, escassos, mas definha à sombra do descaso. O Sindinesfa contabiliza, hoje, entre 3 milhões e 4 milhões o número de veículos em condições de reciclagem no país. "

Não é por falta de empresas recicladoras muito menos de tecnologia", garante Valentin Scamilla, presidente do sindicato dos sucateiros. "Podemos processar mais de 12 milhões de toneladas de sucata ferrosa ao ano." Ele diz ainda que nossa indústria de reciclagem de ferro e aço é uma das mais modernas do mundo. "O processo com máquinas trituradoras destrói um carro em menos de um minuto. E tudo de forma ecologicamente correta".

O procedimento começa com eventuais descontaminações e separação do material ferroso das demais peças de plástico e borracha, fios e cabos elétricos, além da parafernália eletrônica com que são equipados os modelos mais modernos. "Damos destinação correta a todos os materiais e acessórios do veículo. Tudo é separado e encaminhado à reciclagem".

Para o presidente do Sindinesfa, além das tais formalidades, são muitos os empecilhos que dificultam o reaproveitamento de carros em desuso. "A falta de incentivos e de uma legislação de abrangência nacional está entre as principais lacunas. Para ter uma ideia, a reciclagem de veículos ainda nem consta como obrigação na nova Política Nacional de Resíduos Sólidos". Scamilla confirma que seu sindicato - ao lado do Instituto Nacional das Empresas de Sucata Ferrosa (Inesfa), do qual é afiliado - enviou documento aos poderes legislativo e executivo federais com sugestões para que uma eficiente regulamentação permita a logística reversa e a reciclagem de veículos automotores em fim de vida útil.

De olho em um incremento na renovação da frota nacional, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) também propôs um plano que, desde 2012, está nas mãos de representantes do governo federal. Chamado de Programa de Reciclagem Veicular, o foco é ainda mais abrangente. "A premissa é retirar de circulação, via incentivos, veículos antigos que podem causar congestionamentos e acidentes", diz Flávio Meneghetti, diretor da Fenabrave.

Tanto esforço por parte do empresariado deu algum resultado. Em julho de 2013, foi aprovado um projeto de lei do Senado que garante a obrigatoriedade da reciclagem de veículos fora de circulação no país. Ele prevê que veículos leves ou pesados de carga e de passageiros, no fim de seu ciclo de vida, entrem no sistema de logística reversa da PNRS.

 Quem deverá promover o recolhimento e o encaminhamento das sucatas à reciclagem será o próprio fabricante, de acordo com o projeto de lei, que, por enquanto, está nas mãos de três comissões do Senado, sem data para aprovação: a de Assuntos Sociais, a Econômica e a do Meio Ambiente. "A lei representará o primeiro passo para que o Brasil siga exemplos bem-sucedidos de outros países e institua um programa de renovação na frota de veículos de forma correta e organizada", comenta Scamilla sobre a determinação que pode, enfim, acabar com essas latas velhas no Brasil.(Afonso Capelas Jr.)



Quem usava este pequeno caminhão para trabalhar? Mais que qualquer outro tipo de lixo, os veículos parecem ocultar histórias.


A passeio ou a negócio? Janela ou corredor? Memórias de antigos viajantes habitam o vazio de uma carcaça de ônibus.


Fungos tingem de verde parte dos milhares de automóveis amontoados a céu aberto no Pátio Santo Amaro, em São Paulo.


Antes proteção para o motorista, a cruz no retrovisor vela agora pelo carro que, sem uso ou reciclagem, não passa de lixo.

Fonte: Planeta Sustentável


Leia também:
CARRO VELHO PRECISA SER RECICLADO- Época
..."Na Alemanha e no Japão, as montadoras já conseguem reciclar boa parte dos componentes automotivos. Nos EUA, também, mas em menor número. No Brasil, isso ainda é uma realidade distante."...JOSÉ ROBERTO FERRO


Projetos de Energia eólica se concentram no Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil



Nordeste, Sudeste e Sul concentram projetos de energia eólica

Os parques e projetos de parques eólicos concentram-se nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul. 
De acordo com Eduardo Tosta, especialista em Projetos de Competitividade Setorial da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), os motivos são o transporte, além da quantidade e qualidade dos ventos nos estados dessas regiões.

"A tendência é gerar uma cadeia produtiva perto de onde vai ser instalado o parque eólico, onde estão os potenciais, as regiões Sul, Sudeste e Nordeste. Então, a cadeia produtiva de torres, de pás e de outros componentes de grande porte tende a se formar perto dos fabricantes que estão próximos de parques para reduzir os custos de transportes, já que não é tão fácil isso no Brasil"
, disse à Agência Brasil.


Eduardo Tosta apresentou no mês de agosto, no 5º Brazil Windpower, encontro que reúne, no centro de Convenções Sul América, no centro do Rio, representantes das principais empresas da cadeia produtiva da indústria de energia eólica e é promovido anualmente pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), pelo Conselho Global de Energia Eólica (Gwec) e pelo Grupo CanalEnergia, o mapeamento da cadeia produtiva da indústria eólica no Brasil, feito pela ABDI.

Tosta informou que o trabalho indicou que é preciso haver uma parceria maior entre as políticas energética e industrial, mais colaboração entre os fornecedores das montadoras de equipamentos com os fornecimentos em contratos de longo prazo e mudança na metodologia na aquisição de energia para não criar gargalos produtivos.

De acordo com Tosta, o mapeamento apontou ainda que há segmentos no setor que registram ociosidade de até 50%. 

"Existe hoje uma ociosidade. Em alguns setores existe a sobrecapacidade, mas em outros, nós visitamos fornecedores que disseram que hoje não há pedidos suficientes. Este tipo de ajuste é feito pelo próprio mercado", explicou.

Este problema também foi apontado pelo presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Veloso. 

"Hoje temos esta questão, por um lado existe uma demanda muito grande que os fabricantes não vão suportar e, por outro, temos fabricantes sem encomenda. Problemas pelo caminho nós vamos ter. Estamos desenvolvendo uma nova indústria. Não se desenvolve uma nova indústria da noite para o dia ", analisou.

Em dez anos, a energia eólica deve corresponder a 11% da matriz energética brasileira, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Neste ano, o setor vai investir R$ 15 bilhões e, segundo a presidenta da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Melo, a perspectiva é manter este patamar de investimentos nos próximos anos. (
Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil)

Saiba Mais
Setor de energia eólica vai investir R$ 15 bilhões em 2014

Fonte: Agência Brasil 

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Livro com foco na sazonalidade de peixes é o novo lançamento da Fundação Mokiti Okada


A publicação “O Sabor das Estações IV” explora a multiplicidade dos peixes e rios, enfoca a sazonalidade de algumas espécies e apresenta 25 receitas saborosas e orgânicas.

Elaborado pela equipe de nutricionistas, culinaristas e engenheiras de alimentos do setor de Alimentação natural, da Fundação Mokiti Okada (FMO), o livro contém informações sobre: a história do peixe na culinária tupiniquim, como escolher o pescado, dicas de nutrição para contribuir o sistema cardiovascular, no combate à celulite, no emagrecimento, na prevenção de doenças articulares e outros.

Em 124 páginas, o leitor acompanhará receitas de Espetinho de Dourado, Merluza à moda chinesa, caldeirada de Garoupa, Truta assada, molhos para acompanhamentos, entre outros pratos indicados para cada estação do ano.

A publicação pode ser adquirida na loja virtual da FMO
ou na loja física localizada à Rua Morgado de Mateus, 77, Vila Mariana – São Paulo (SP).

Descrição do livro:

Título: O Sabor das Estações IV
Autores: Grupo de Alimentação Natural da Fundação Mokiti Okada
Editora: Fundação Mokiti Okada – MOA
Edição: 1ª - São Paulo
Ano: 2014

Páginas: 124

Fonte: FMO

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Vitrine Pensar Eco: Giovanni Malta:transforma resíduos eletroeletrônicos em arte



Pensar Eco, mais um a vez  apresenta aos seus leitores um grande trabalho de reaproveitamento de materiais eletroeletrônico, antes descartados. Vale a pena conhecer!

Giovanni Malta ,proprietário da Malta Design nasceu em Ituiutaba, Minas Gerais, mas fez sua vida de artista plástico em Ribeirão Preto, em São Paulo.


"Sempre me preocupei com o meio ambiente, com a nossa saúde." Giovane Malta 


Sobre o trabalho de Giovanni Malta


Ele desenvolve esse trabalho de artista e design usando materiais recicláveis, desde 2007, mas só no ano passado (2013), começou a se interessar pelo trabalho com o " lixo" eletrônico, ao ver uma foto enviada por um amigo que mora em outro país, de uma moto feito de componentes de computador, através dela,começou a fazer as suas motos.

Giovane além de produzir as motos, começou a fazer outras obras de design funcional,pois  ele havia terminado um curso de design de interiores e estava cheio de idéias para colocar em prática. 

http://www.revide.com.br/gerais/pcs-e-celulares-viram-brinquedos/ Foto: Carolina Alves 


A partir daí, começou a expor em  vários lugares de Ribeirão Preto, principalmente na Instituição de Ensino Superior Barão de Mauá. Essa exposição rendeu uma ótima divulgação, e convites para ministrar palestras sobre o trabalho desenvolvido.

"Recebi ligações de professores perguntando se eu faria palestras em suas escolas, achei interessante a ideia e fui a fundo em pesquisas e estudos sobre o que eu trabalhava. Fiquei surpreendido com tudo que vi e ouvi. Não estava acreditando que um dos grandes vilões do Efeito Estufa era um gás altamente tóxico chamado Metano, e que o descarte do material eletroeletrônico nos lixões causavam muitas danos ao meio ambiente e a saúde." Giovanni Malta

Este ano ele voltou a dar palestras e fazer oficinas em Escolas. O objetivo, segundo ele, é de educar os jovens de como cuidar da natureza, e dos indesejáveis lixos, destacando o lixo tecnológico, que são nocivos a saúde, e ao Planeta.




Seguindo uma sugestão de Professor do Curso de design de interiores, Giovanni, criou o Projeto Salve o Planeta

Conheça mais seu trabalho acessando a Fan Page Giovanni Malta
Email para contato:  giovanemalta@hotmail.com

Leia a matéria feita sobre Giovanni Malta no site da Revista Revide Vip nesta ano: PCs e celulares viram brinquedos
Publicado em 27/05/2014

O que vcs acharam? Muito bom o trabalho do Giovanni!
Parabéns! Sucesso e muita criatividade!
Érica Sena

O Dia da árvore foi comemorado na Ford Brasil


Lago na Fábrica de Motores e Transmissões da Ford em Taubaté

O Dia da Árvore, não poderia passar em branco para os trabalhadores das fábricas da Ford em Camaçari, Tatuí, Taubaté e São Bernardo do Campo, que realmente se engajam ações de preservação do meio ambiente promovidas pela montadora.

Alguns fatos green da Ford para você:

·         A fábrica de São Bernardo do Campo conta com 250.000 m² de área verde, enquanto  Tatuí tem 933.000m²; Taubaté possui  540.000 m²; e Camaçari, 2,4 milhões de m²;
·         O Centro de Educação Ambiental da Ford em Camaçari, Bahia, preparou  oficinas e palestras para os colaboradores sobre sustentabilidade e a importância de cuidar das árvores;

·         Serão doadas aos funcionários 2,5 mil mudas de espécies frutíferas, ornamentais e nativas originárias do viveiro ambiental que a fábrica de Camaçari mantém dentro da unidade, com capacidade de produção mensal de 5 mil mudas;

Distribuição de mudas do viveiro de Camaçari para os funcionários da Ford

·         O Centro de Educação Ambiental da Ford em Camaçari também recebe estudantes de escolas públicas da região, promovendo aulas de cidadania e meio ambiente, para que os estudantes tenham uma atitude ecológica mais consciente;

·         Em Tatuí, no interior de São Paulo, onde a Ford possui seu Campo de Provas, também foi criado um Centro Ambiental para os colaboradores, com criação de mudas, uma horta de ervas aromáticas para utilização no próprio refeitório da fábrica e um minhocário;
Centro Ambiental no Campo de Provas da Ford em Tatuí

·         O espaço de Tatuí também é palco de workshops sobre educação ambiental e conta com um programa de plantio interno de mudas de árvores nativas (já foram mais de 3.100) e doação de mudas para os funcionários. Atualmente, a área de vegetação do Campo de Provas é maior do que quando o terreno foi adquirido, cobrindo 3,636 milhões de metros quadrados, ou 78% da área total;

·         A Ford mantém um programa de reflorestamento que já plantou mais de 10.000 mudas de árvores na fábrica de Motores e Transmissões em Taubaté, contabilizando 3.000 espécies diferentes de vegetação nativa;

Área administrativa de Taubaté

·         Em São Bernardo do Campo, as árvores com mais de cinco centímetros de diâmetro estão sendo cadastradas, com o intuito de obter informações detalhadas a respeito de cada espécie para servir como base de processos de licenciamento junto aos órgãos ambientais competentes e monitorar o aspecto preservacionista. Esse levantamento é feito em parceria com consultorias especializadas em estudos ambientais e de reflorestamentos, planejamento e recomposição vegetal;


·         Dentre as 2.000 árvores catalogadas e registradas até o momento na fábrica de São Bernardo do Campo, foram identificadas mais de 100 espécies diferentes, sendo 20% delas nativas, ou seja, nascem de forma natural em um determinado /ecossistema ou região. Dentre elas estão o Ipê-amarelo, considerado símbolo do Brasil, e a Araucária ou Pinheiro-brasileiro, que está com risco de extinção, e que dá frutos comestíveis muito apreciados pelas aves.
Fonte: Burson-Marsteller
Muito interessante saber que existe Centro de Educação Ambiental da Ford em Camaçari e Tatuí.  Isso mostra que a sustentabilidade está começando a ser levado a sério nas indústrias.
Parabéns Ford Brasil!
Érica Sena

RioTietê, mais um ano que não temos nada para comemorar.



Temos o que comemorar algo de bom, nesse dia 22 de setembro, Dia do Rio Tietê?


Ele continua sendo contaminado e desrespeitado pelo poder público, poder privado e sociedade. É visto como um "estorvo" da nossa cidade, por muitos. Por mais que o relatório da SOSMA mostre que o trecho morto do Rio diminuiu, ainda ele vive sem condições ideais, e a
gora sofre com a estiagem. 

Cachoeira desaparece e surpreende turistas. Estiagem transforma trecho do Tietê em riacho praticamente de esgoto. Via blogdovalterdesiderio.blogspot.com

Ele é muito maior, do que enxergamos dentro da nossa cidade... conheça seu  trajeto, e veja que ele é vivo em algumas locais!

                       


 Pensar Eco separou algumas matérias atuais sobre o Rio Tietê, de várias fontes, para proporcionar aos leitores mais informações sobre esse assunto tão importante para todos que moram nessa cidade.

SBT Brasil inicia especial sobre a crise da água em São Paulo

                                  


Você encararia? Ônibus anfíbio navega pelo rio Tietê, em São Paulo- UOL

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2014/09/17/transporte-fluvial-urbano-em-sao-paulo-e-viavel-diz-especialista.htm#fotoNav=18

Ônibus anfíbio, que consegue transitar no chão e na água, chega as margens do rio Tietê, em São Paulo. A iniciativa tem como objetivo conscientizar a população e a opinião pública sobre os benefícios de recuperar os rios urbanos. A ideia é fomentar a discussão sobre a preservação dos rios e estimular o comprometimento da sociedade, expondo as oportunidades que os rios limpos trariam para a capital, principalmente em relação à mobilidade urbana e ao lazer .(Junior Lago/UOL)


http://www.sosma.org.br/90297/relatorio-aponta-reducao-de-707-trecho-de-rio-morto-tiete/

Qualidade da água no Tietê, segundo o Relatório do SOSMA

Na Região Metropolitana de São Paulo, investimentos em saneamento básico possibilitaram que 18 pontos de coleta distribuídos em córregos e pequenos rios da Capital deixassem uma condição péssima – de rios completamente mortos – e passarem para índices ruins, regulares e bons.

Em toda a bacia, a ampliação da rede de coleta e do volume de esgoto tratados têm resultado na melhoria da qualidade da água – no total, os pontos de coleta com índices de qualidade péssima caíram de 7 para 3. Já o aumento de 3 para 10 pontos com qualidade de água boa reforçam a importância do envolvimento das comunidades locais com as ações de conservação dos rios e nascentes e com a existência de áreas protegidas ou áreas verdes.

Após 23 anos de luta da sociedade, deflagrada em 1991 com o início da campanha para despoluição do rio, o Projeto Tietê tem como nova meta a universalização do saneamento em São Paulo entre os anos de 2018 e 2020, com a recuperação dos rios.


Leia a matéria na íntegra: http://www.sosma.org.br/90297/relatorio-aponta-reducao-de-707-trecho-de-rio-morto-tiete/#sthash.fnZKo8CI.dpuf









Conheça o Rio Tietê de um jeito bem diferente- GloboTV

No dia do principal rio de São Paulo, o Jornal Hoje mostra o Tietê do alto, da nascente até a foz. A Serra do Mar onde ele nasce é conhecida pelas chuvas abundantes. Praias e bancos de areia revelam o quanto o ele baixou.

Fonte: SBT, SOSMA, UOL, GLOBO TV

#SalveoTietê

Vamos ter esperança que daqui um ano possamos comemorar essa data!
Érica Sena
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