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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A Carta da Terra!!

Marina Silva 'abala' cenário eleitoral, diz NYT !

A entrada da senadora e ex-ministra Marina Silva (AC) na corrida sucessória de 2010 como possível candidata à Presidência pelo PV foi destaque no jornal norte-americano "The New York Times" deste fim de semana. Em uma reportagem intitulada "Uma criança da Amazônia que mexeu com a política de um país", o diário traça o perfil da parlamentar do Acre e diz que a sua

pré-candidatura "abala" o atual cenário eleitoral brasileiro.

Publicado no sábado, o texto conta a história "de uma mulher humilde que superou a pobreza extrema e a doença para se tornar uma das maiores forças da política brasileira". Sustenta que a sua mudança de partido e a eventual candidatura representam "uma inspiração para o povo brasileiro" em sua busca por um presidente para substituir Luiz Inácio Lula da Silva.

O New York Times aponta a candidatura de Marina como de oposição ao nome escolhido por Lula para a sucessão, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Ontem, a senadora acreana se filiou ao PV. Foi o primeiro passo para o lançamento de sua candidatura à Presidência, prevista para o início do ano que vem.

Fonte: jornal O Estado de S. Paulo, yahoo notícias(31/8)

domingo, 30 de agosto de 2009

Os malefícios do PVC

O Policloreto de vinila, PVC é uma material muito usado em tubulações de água,cabos telefônicos, janelas e assoalhos. Além do seu uso em construção civil, pode ser usado em diversos outros produtos, como: embalagens e brinquedos.
O PVC é o único plástico que não é produzido exclusivamente por petróleo, como os demais, e sim por uma mistura de 57% de sal marinho e 43% de petróleo.
Sua produção é fonte principal de 2 substâncias químicas perigosas à saúde humana: dioxinas e os ftalatos. Elas levam a problemas reprodutivos, câncer, entre outras doenças.
O GREENPEACE , preocupado com o manuseio do PVC em crianças, através dos brinquedos fez uma camapanha internacional . No Brasil existe um projeto de Lei 4.290, da Câmara Federal, que proíbe a utlização deste material em brinquedos e em outros artigos infantis.

IMPORTANTE!!

Não devemos comprar brinquedos de países que não tem essa preocupação e continuam utlizando o PVC...
Érica Sena

Quer saber mais sobre os brinquedos: http://www.ecolnews.com.br/brinquedos.htm

Ministro aponta vícios na legislação ambiental

O ministro Reinhold Stephannes (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), apontou vícios na legislação ambiental brasileira e fez duras críticas às Organizações Não Governamentais (ONGs), que para ele servem apenas a interesses internacionais. “O conjunto da legislação foi concebido dentro de uma visão meramente ambientalista. Os produtores não foram consultados e somente agora estão colhendo os prejuízos de uma legislação que dificulta a atividade agropecuária em várias regiões”. Mato Grosso foi citado como um dos Estados mais prejudicados.

As críticas foram feitas ontem, em Cuiabá, momentos antes de o ministro falar aos agricultores que participaram da Bienal dos Negócios da Agricultura, na sede do Senar. Segundo Stephannes, a legislação ambiental é “falha, carrega vícios” e não facilita a vida dos produtores.

“Pela atual legislação, os produtores estão sujeitos a serem classificados de criminosos e outros até mesmo perderem parte de suas propriedades. Mas os ambientalistas geniais se esquecem de que o Brasil é o país mais ecológico do mundo e ocupa apenas 6% do seu território com a agricultura, sendo 2,5% com a soja”, disse, citando estudos e análise da Embrapa/Meio Ambiente.

O ministro afirmou que, apesar desta preocupação com o meio ambiente, o Brasil sofre pressões e críticas de todo o mundo, como se fosse o único país do mundo a ter compromisso com a questão ambiental. “A maioria dos países desenvolvidos está com suas reservas exploradas e sucateadas. Mas ninguém vê isso. Todos voltam seus olhos somente para o Brasil”.

Stephannes vê a questão ambiental apenas como pano de fundo. “Na verdade, como o Brasil é o pais mais eficiente do mundo para plantar, acaba sofrendo pressões de ONNs financiadas com recursos externos para impedir que continuemos crescendo”.
(Fonte: Diário de Cuiabá / MT)


Fonte: Ambiente Brasil

sábado, 29 de agosto de 2009

Contagem regressiva para Copenhague...faltam 100 dias!!


Carta de princípios

Princípios da Campanha Tic Tac

CAMPANHA GLOBAL DE AÇÕES PELO CLIMA - BRASIL (GCCA-BR)

É a iniciativa brasileira conectada à GCCA: campanha global que visa sensibilizar os governos de países chave em todo o mundo, para que a COP15 - Conferência do Clima a ser realizada em dezembro/09 em Copenhague - represente um avanço decisivo no processo de enfrentamento das mudanças climáticas.

Objetivo: Conseguir do governo brasileiro um posicionamento mais firme e ousado na CoP15, tanto assumindo compromissos concretos, quanto ampliando sua posição de liderança positiva, propondo ações e metas ambiciosas, vinculantes e conseqüentes, alinhadas com os mais recentes conhecimentos científicos e com os interesses estratégicos de longo prazo do Brasil e do Mundo.


Para isso, reconhecendo que há também outras medidas de grande importância e pelas quais é preciso empenhar-se, a GCCA-BR propõe que o governo brasileiro comprometa-se a trabalhar na COP15 visando pelo menos a seguinte:

PLATAFORMA MINIMA:


Criar um novo marco internacional, garantindo que o aquecimento global ficará bem abaixo dos 2º C em relação à média da era pré-industrial;

Estabelecer metas e mecanismos para que, antes de 2020, se inicie a trajetória descendente das emissões globais de gases do efeito-estufa;

Estabelecer metas ambiciosas e rígidas de redução de emissões de gases do efeito-estufa pelos países desenvolvidos, garantindo, no máximo até 2020 a redução de pelo menos 40% das suas emissões, em relação aos níveis de 1990;

Fomentar uma redução substancial na curva de crescimento de emissões dos países em desenvolvimento, inclusive com o estabelecimento de objetivos mensuráveis e medidas nacionais apropriadas para os mesmos;


Estabelecer legalmente mecanismos financeiros para viabilizar a redução de emissões e programas da adaptação nos países em desenvolvimento, para atender as áreas e comunidades mais vulneráveis às mudanças climáticas;


Aprovar a criação de soluções e mecanismos de REDD (Redução das Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal) capazes de estimular e recompensar os países tropicais pela redução do desmatamento e das emissões a ele associadas, e pela conservação florestal em seus territórios, de forma justa e que assegurem direitos de populações indígenas e tradicionais e que sejam consistentes com a sustentabilidade do desenvolvimento humano;

Adotar medidas e políticas, em diversas escalas, que promovam a sustentabilidade e dignidade do desenvolvimento humano e a integridade dos processos ecológicos essenciais, mediante a transformação da economia e o fortalecimento da democracia.

Estratégia: Mostrar ao governo brasileiro que, além das evidentes motivações estratégicas e científicas para as posições defendidas na plataforma mínima acima, há também um clamor da sociedade brasileira nessa direção, tanto por parte de suas lideranças, quanto por parte da sociedade civil organizada e da população em geral.


http://www.tictactictac.org.br/

Equipamento vai medir qualidade da água do Tietê




Fonte: Globo vídeos

Quem diria os CFCs não são mais os vilões por destruir a camada de efeito estufa. O vilão agora é o Oxido Nitroso!!!


Um estudo realizado por três pesquisadores da Noaa (Agência Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA) publicou no site do periódico "Science" que a maior ameaça à camada de ozônio da Terra no século 21 é o gás hilariante,o óxido nitroso (N2O). Esse gás é produzido principalmente pela agricultura e pelas queimadas já ultrapassou os clorofluorcarbonos ( CFCs), como principal agente de destruição do ozônio. Eles concluíram que, embora ele seja baixo comparado ao dos CFCs, as emissões crescentes de óxido nitroso por seres humanos compensam esse fator, e em 2050 esse gás sozinho representaria 30% do potencial de destruição da camada de ozônio que todos os CFCs (e há dezenas desses gases) somados em seu pico, nos anos 1980.

Como o ozônio estratosférico protege a Terra da radiação ultravioleta do Sol - permitindo que a Terra seja habitável -, sua destruição demandava ação imediata. Em 1987 as Nações Unidas assinaram o Protocolo de Montréal, que baniu a produção de CFCs. O gás hilariante, porém, ficou de fora.

"Esse gás é muito estável na atmosfera, e pode durar centenas de anos, o que aumenta nossa responsabilidade no controle das emissões", disse à Folha Paulo Artaxo, especialista em química atmosférica da USP e membro do IPCC, o painel do clima da ONU. Pior ainda, continua Artaxo, "temos o forte efeito do N2O como gás de efeito estufa, que também terá de ser regulado".

Ravishankara e seus colegas afirmam que, embora o gás hilariante não tenha impacto sobre o ozônio antártico, ele dificulta a recuperação da camada de ozônio global, que já foi reduzida em 6%, em média. (Fonte: Folha Online)
Fonte: Ambiente Brasil

Segundo Inpe, 20% da área desmatada da Amazônia está se regenerando!!!


Cerca de 20% das áreas desmatadas na Amazônia possuem florestas em regeneração, segundo um levantamento feito por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). É a primeira vez que essas matas secundárias - também chamadas capoeiras - são mapeadas em detalhe, com base em imagens de satélite. Os resultados já estão prontos para os Estados de Mato Grosso, Pará e Amapá, que juntos têm uma média de 19,5% de áreas desmatadas em regeneração. Os demais Estados serão mapeados até o fim do ano, segundo o pesquisador Cláudio Almeida, chefe do recém-criado Centro Regional da Amazônia (CRA) do Inpe, que será oficialmente inaugurado hoje, em Belém, no Pará. "É improvável que essa média varie muito. Deve permanecer nessa ordem de grandeza", disse. Os dados confirmam uma estimativa inicial que ele havia feito para toda a região amazônica no ano passado, com base em uma amostra de imagens de 2006. Desta vez, foram utilizadas imagens de 2007, quando o desmatamento acumulado na Amazônia era de 700 mil quilômetros quadrados. Vistas do solo, podem até parecer uma floresta nativa, com árvores grandes. Porém, vários estudos relatam que as capoeiras dificilmente recuperam a biodiversidade das florestas primárias que foram derrubadas. São tipicamente formadas por menos espécies, tanto de flora quanto de fauna, e têm menos biomassa - o que significa, também, menos carbono. (Fonte: Estadão Online)
Fonte: Ambiente Brasil, 29/08

Julho de 2009 foi o mês mais quente para os oceanos desde 1879.

A constatação é do Centro Nacional de Dados Climáticos dos Estados Unidos. A entidade informou que a temperatura média da água nesse período foi de 17ºC, ou seja, 0,6ºC a mais em comparação com os 16,4º médios registrados ao longo do século 20. Segundo o órgão norte-americano, a tendência é a de um aumento ainda mais significativo. O recorde supera o de julho de 1998 – ano com a maior incidência de calor em toda a história.

Dois fatores explicam a anomalia: o início do fenômeno El Niño no Pacífico e o aquecimento global, além de uma série de variações aleatórias. A maior elevação de temperatura foi no Ártico, que chegou a ficar até 5,5ºC acima da média, o que pode, segundo a entidade, acelerar o processo de degelo na região. Já nos trópicos, a água mais quente poderá servir de combustível para a formação de furacões.

Temperaturas altas no mar representam um sinal mais grave de mudança climática do que as do ar, já que o oceano responde mais devagar ao efeito estufa, alertou o Centro Nacional de Dados Climáticos. A Agência Nacional e Atmosférica dos Estados Unidos (Noaa, na sigla em inglês) adiantou que o El Niño poderá causar alterações na quantidade de chuva em partes das Américas, África e Ásia até os primeiros meses de 2010.

Fonte: EcoD

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Unilever quer fazer sorvete sustentável


Para cortar o impacto de seus produtos no meio ambiente, a Unilever (maior produtor de sorvete do mundo) está estudando desenvolver um sorvete que não precisa ser refrigerado até chegar à casa do consumidor - o que diminuiria a emissão de gás carbônico. Se funcionar, o sorvete viaja em caixas na temperatura ambiente para onde for distribuido e, assim que você o compra, coloca a sobremesa no freezer. O desafio é fazer a guloseima ficar tão gostosa quanto é hoje, disseram os cientistas da Universidade de Cambridge, que coordenam a pesquisa. Segundo a matéria da Times, a Unilever libera - entre fábricas, escritórios, laboratórios e mais - cerca de 4 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera por ano. Então a iniciativa já começa a ajudar em alguma coisa!

http://super.abril.com.br/blogs/cienciamaluca/191230_post.shtml

Mostra Fiesp/Ciesp de Responsabilidade Socioambiental

Futuro do clima depende de mudança cultural da sociedade

Afirmação é do embaixador extraordinário para Mudanças Climáticas, Sérgio Serra, durante painel na Mostra Fiesp/Ciesp de Responsabilidade Socioambiental

Independente do acordo que deverá ser firmado na próxima Conferência do Clima, que será realizada em dezembro na Dinamarca (a COP-15), uma mudança no comportamento da sociedade mundial será decisiva para frear as ações de degradação do meio ambiente.

Este foi o consenso apontado pelos participantes do painel “A Evolução do Protocolo de Kyoto e a expectativa do Brasil em Copenhague”, realizado nesta quarta-feira (26), dentro da Mostra Fiesp/Ciesp de Responsabilidade Socioambiental.

“Nada irá funcionar se não houver mudança na mentalidade das pessoas”, afirmou o embaixador extraordinário para Mudanças Climáticas do Ministério de Relações Exteriores (MRE), Sérgio Serra. Para ele, as negociações que ficaram estagnadas nos últimos 30 meses avançaram durante a pré-conferência, realizada este mês em Bonn, na Alemanha, mas os números apresentados ainda são modestos. “As diferenciações se darão pelas ações e, neste sentido, o Brasil pretende levar números ambiciosos para a COP-15”, reiterou.

O Brasil deverá levar à Conferência do Clima metas orientadas pela Ciência, partindo das seguintes premissas:

  • Os países desenvolvidos deverão se comprometer com a redução de gases de efeito estufa entre 25 e 40% até 2020;

  • Os países em desenvolvimento se comprometerão em reduzir a curva de crescimento das emissões.

    De acordo com o Plano Nacional sobre Mudança do Clima, as emissões brasileiras deverão ser reduzidas a partir das modificações do uso do solo e baseado em desenvolvimento de baixo carbono.

    Floresta

    A secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente, Suzana Khan Ribeiro, disse que o Brasil pretende negociar os interesses do País levando em conta a manutenção dos sistemas climáticos. “Não podemos comprometer o crescimento do Brasil, mas também não podemos comprometer a segurança climática”, comentou.

    O País trabalha com uma mudança limite de 2º C para alterações climáticas suportáveis e adaptáveis. Segundo Suzana Ribeiro, o governo enxerga a importância da participação do setor produtivo na discussão e a necessidade de redução de volume expressivo no desmatamento da Amazônia.

    O consultor do clima, Fábio Feldmann, fez uma análise do debate desde os primeiros movimentos mundiais realizados nos anos 90 do século passado, tendo como marco a Eco-92. “Aquela imagem mostrando o buraco na camada de Ozônio foi determinante para a criação do debate”, recuperou.

    Entretanto, ele lembrou que até agora pouco se sabe sobre os impactos do aquecimento global. “E temos pouco tempo para mitigar a emissão de gases de efeito estufa”, alertou. Para o especialista, é preciso pensar em mecanismos imediatos de implementação.

    Sociedade

    O diretor do Departamento de Infraestrutura-Energia (Deinfra-Energia) da Fiesp, César Luis de Godoy Pereira, argumentou que o posicionamento brasileiro não será apenas uma ação do governo.

    “Toda sociedade, inclusive a indústria, está participando deste processo. Portanto, será uma decisão do governo com a sociedade”, pontuou. Pereira lembrou que o Brasil poderá ganhar muito com os créditos de carbono que os países com metas que deverão ser cumpridas, especialmente por países ricos.

    O segundo vice-presidente da Fiesp, João Guilherme Sabino Ometto, a Fiesp, articulada com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), está trabalhando para a definição de um posicionamento da indústria sobre as mudanças climáticas.

    “O brasileiro tem muita boa vontade e conscientização sobre o assunto. Entendemos que a negociação internacional não será fácil, e por isso, envolvemos cinco áreas”, comentou.

    O grupo de trabalho envolve os seguintes departamentos da Fiesp: Competitividade e Tecnologia; Economia; Agronegócio; Meio Ambiente; Infraestrutura-Energia; e Relações Internacionais e Comércio Exterior.
  • (Lucas Alves)
    http://www.fiesp.com.br/socioambiental/

    http://www.fiesp.com.br
    Fonte: Fiesp

    quarta-feira, 26 de agosto de 2009

    Minc afirma que Brasil será protagonista em cúpula de Copenhague


    il

    Para o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o Brasil poderá ser um dos protagonistas da próxima reunião da cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre Mudanças Climáticas, que será realizada em dezembro em Copenhague, na Dinamarca. Ao participar do evento Brasil e as Mudanças Climáticas realizado nesta terça-feira (25/8), em São Paulo, o ministro falou que o Brasil vai assumir metas de redução das emissões de CO2. Essas reduções, entretanto, ainda não foram estabelecidas pelo governo.

    “Teremos um número para apresentar em Copenhague e também muitas cobranças em relação aos emissores históricos”, afirmou.

    “Quanto mais nosso esforço for comprovado e reconhecido, maior o nosso poder de termos protagonismo, de fazermos essa ponte entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento e de cobrarmos, inclusive, recursos e tecnologia para que os países menos desenvolvidos possam entrar no esforço global de defesa do planeta, que é só um”, afirmou Minc.

    Segundo o ministro, a meta de redução está sendo discutida pelo governo, em reuniões envolvendo os Ministérios do Meio Ambiente, das Relações Exteriores e de Ciência e Tecnologia - chamado de G-3. A próxima delas está marcada para o dia 15 de setembro.

    “Se for definido o rumo e onde se quer chegar, com uma meta realista e que seja executável, acho que a indústria e o empresariado brasileiro buscará [atingir esse patamar]. A iniciativa privada não tem receio disso tudo não. Acho que o importante agora é saber que isso é uma questão da sociedade. Estamos num momento de transição, indo para uma economia verde. Isso é realidade, é fato”, afirmou o presidente da Vale, Roger Agnelli.

    Para a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, o governo brasileiro está atrasado com relação às discussões para a cúpula de Copenhague. “O governo ainda está com uma posição bastante genérica, no meu entendimento, e precisa fazer rapidamente esse debate e assumir com transparência e participação dos diferentes setores e produzir o acordo que vai levar para Copenhague”, disse ela.

    “O Congresso está atrasado anos-luz em relação a esse debate. As pessoas estão discutindo como retroceder na legislação ambiental quando, na verdade [deveríamos] nos posicionar estrategicamente com a vantagem e diferencial que temos”, disse Marina.

    Durante o evento, vários empresários brasileiros apresentaram uma carta aberta assumindo o compromisso em prol da redução de emissões de gases de efeito estufa. Entre os compromissos assumidos pelos empresários estão a publicação anual do inventário das emissões de gases de efeito estufa (GEE) de suas empresas e a busca pela redução contínua de emissões de GEE.

    Na carta, os empresários também propõem que o Brasil assuma posição de liderança nas negociações e defina metas claras de redução global das emissões de gases de efeito estufa, estabeleça um Sistema Nacional de Controle de Emissões e apoie a criação de um mecanismo de incentivos para a redução das emissões por desmatamento e degradação florestal.

    “É um avanço. Até há pouco tempo alguns setores industriais não aceitavam a ideia de metas, de fazer balanço, de influenciar até a tecnologia de suas redes de fornecedores. Ainda faltam coisas a nível setorial, compromissos claros, faltam metas de médio e longo prazo. Mas acho que é um avanço significativo. É a sociedade, uma parte dela, dizendo “temos que reduzir, temos que descarbonizar”", elogiou Minc.

    Sobre o pré-sal, o ministro afirmou que o Brasil precisa criar rapidamente um marco regulatório para o CCS (sigla em inglês para captura e estocagem do carbono), ainda inexistente no mundo. Segundo Minc, a riqueza relacionada ao pré-sal não pode vir “acompanhada de uma explosão das emissões” e deve ser utilizada também para financiar o uso de tecnologia limpa.

    (Agência Brasil)

    Fonte: Mercado ético

    Sustentabilidade: um olhar para fora…Texto de Dal Marcondes


    Dal Marcondes, da Envolverde

    Muita gente ainda não compreende o que é sustentabilidade e porque deveria mudar seu modo de vida. A sociedade certamente não vai empreender as transformações necessárias se não estiver convencida da urgência das mudanças.

    Dias atrás estava conversando com um bom amigo, que não trabalha nem com comunicação e nem com meio ambiente e sustentabilidade, sobre carros, trânsito e modelo de desenvolvimento. Ele vive em Santos, uma cidade que eu adoro por ser, ainda, uma boa referência em estrutura urbana. Depois de 15 minutos de conversa percebi que estamos em lados completamente opostos em relação ao que seja uma vida confortável e sustentável. Comentei que se Santos continuasse a receber automóveis no ritmo atual, em muito pouco tempo estaria completamente engarrafada, com os mesmo problemas de mobilidade que São Paulo já enfrenta.

    Santos é uma cidade plana, pequena sob o ponto de vista territorial, concentrada em temos de ocupação. Ou seja, ideal para trajetos a pé, de ônibus e de bicicleta, sem falar de um tal VCL (Veículo Leve Sobre Trilhos) dos qual se fala desde que o Mário Covas era governador (ele também um santista). Minha surpresa veio quando meu amigo simplesmente respondeu que esse era um preço a ser pago pelo conforto. De pronto perguntei, “mas que conforto?”

    Em minha visão de jornalista especializado em temas ligados à sustentabilidade, conforto é uma cidade onde a mobilidade é garantida através de meios que não imponham mais poluição e nem ocupação desordenada das ruas. Transporte público, espaços abertos, bicicletas e uns poucos carros que são usados apenas por necessidade absoluta. Argumentei que andar de táxi, por exemplo, pode ser muito mais barato do que andar de carro. Não se corre o risco de levar multas, não é preciso pagar estacionamento e nem sequer é preciso se preocupar com tomar um chopp a mais.

    Por mais que eu tentasse explicar as vantagens individuais e coletivas em ter uma cidade com menos carros e mais espaço para as pessoas, meu amigo não conseguia entender. Para ele eu devo ter parecido uma espécie qualquer de idiota que não entende o quanto um carro oferece de conforto. Claro que compreendo isso, eu mesmo tenho um carro. No entanto, a questão é como usamos o carro e para que. Por exemplo, se locomover para um escritório, pagar um estacionamento e retornar no final do dia é uma atividade que pode muito bem ser feita de outra forma, principalmente em Santos.

    Outra coisa que constatei, pela enésima vez, é o quanto as questões relacionadas ao meio ambiente, à sustentabilidade, aquecimento global etc estão longe das pessoas que não estão diretamente envolvidas com este tema. Certamente a culpa não é destas pessoas, mas sim das outras, aquelas que compreendem a importância de ser sustentável, mas que não estão conseguindo mostrar o quanto isso é importante para todo mundo.

    Não se trata apenas de economizar água, energia, separar lixo para a reciclagem ou outras tantas atividades que são preconizadas nas cartilhas de educação ambiental. É preciso estimular o pensamento sustentável, que favorece um olhar mais sistêmico sobre a realidade. Mas como fazer isso?

    Nos últimos anos temos trabalhado na Envolverde para informar e formar uma parte da sociedade sobre a transversalidade necessária na abordagem dos temas socioambientais e econômicos. Não estamos mais na fase dos diagnósticos. A maior parte dos problemas socioambientais graves que devem ser enfrentados com urgência pela sociedade já estão devidamente identificados, catalogados, estudados e diagnosticados, com suas causas e conseqüências exaustivamente conhecidas.

    A questão agora é saber como convencer as pessoas a mudar. As milhões ou bilhões de pessoas mais afetadas pelos problemas sociais e ambientais não têm a capacidade de reação necessária para alterar a realidade de seu entorno. E as milhões ou bilhões de pessoas que precisariam mudar o modo de vida, ou simplesmente não sabem disso, ou não acham necessário, ou estão se lixando para os problemas.

    A questão que se coloca é como conseguir que a sociedade entenda o sentido de urgência dos problemas ambientais, em especial do aquecimento global, do desmatamento e da degradação de ecossistemas, como fazer a atual geração de seres humanos no planeta compreender que deve existir uma “solidariedade intergeracional”, ou seja, que precisamos preservar recursos para as pessoas que ainda não nasceram (como prevê o triple bottom line).

    Aqueles que compreendem esta urgência devem superar o sentimento de frustração que está se sobrepondo à necessidade de continuar falando, escrevendo, ensinando e pregando. Mas, principalmente, é preciso compreender que a grande maioria das pessoas ainda não está convencida, por muitos motivos, de que precisam mudar.

    * Dal Marcondes é diretor da Envolverde.

    (Agência Envolverde)

    Mais um Pq eólico no Brasil - Ceará..(II)

    Parte I (http://pensareco.blogspot.com/2009/08/mais-um-pq-eolico-no-brasil.html)

    No ultimo dia 20 de agosto,
    o Brasil ganhou um novo Parque Eólico, localizado no Ceará. O empreendimento é fruto da aliança entre dois grandes líderes no setor energético na América Latina: Cemig e IMPSA. Com 325 hectares e 19 aerogeradores, o Parque Eólico de Praias de Parajuru é o primeiro de três usinas a serem construídas no estado. Ainda serão instaladas as centrais: Praia do Morgado e Volta do Rio, no município de Acaraú. Juntas, terão capacidade para gerar 99,6 MW. A intenção é que nos próximos 20 anos esta energia gerada seja comercializada para a Eletrobrás.

    Limpa e renovável. Assim é a fonte eólica, considerada a mais natural do planeta. Essa alternativa é gerada em parques que concentram vários aerogeradores – turbinas em forma de cata-vento ou moinho instaladas em regiões de ventos fortes. É utilizada para substituir combustíveis naturais (não renováveis e sujeitos a escassez), como o carvão, petróleo e gás natural, auxiliando na redução do efeito estufa e, consequentemente, no combate ao aquecimento global.

    Pioneira na operação de usina eólica no País, ao construir a Usina Morro do Camelinho, em 1994, a Cemig tem mais de 90% de fontes limpas. O presidente da Companhia, Djalma Bastos de Morais, destaca que a participação nos parques eólicos está em conformidade com a estratégia da empresa e do Governo de Minas que é de “crescer de forma sustentável, econômica, social e ambiental.”

    Líder latino-americana em energias renováveis, a
    IMPSA considera o Brasil um mercado chave. A empresa argentina está trabalhando na implantação de mais outros 10 parques eólicos no País, na região de Santa Catarina. “Pretendemos desenvolver uma matriz energética mais equilibrada e limpa no País”, diz o representante da IMPSA no Brasil, Luis Pescarmona.

    Os parques eólicos fazem parte do Programa de
    Incentivo a Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), desenvolvido pelo Governo Federal, sob coordenação do Ministério de Minas e Energia (MME). A iniciativa visa fomentar o desenvolvimento das fontes renováveis como as eólicas, biomassas, solares, e de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH’s).

    Sobre as pilhas...


    Como lembrou MCardoso, no comentário do post abaixo "Vale à pena lembrar que hoje a maioria das pilhas não contem metais danosos e podem ser descartadas em lixo doméstico, é só olhar na embalagem que esta descriminado o modo de descarte correto." É isso mesmo, mas precisamos olhar a embalagem, e devemos evitar comprar pilhas de outros paises (vendidas por ambulantes), pois não seguem essas normas de reduzir as substâncias perigosas.

    Segundo o site BEM SIMPLES, existem informações importantes para descartar seus resíduos tóxicos. Veja!!

    Produtos que contêm em sua composição ácidos e metais pesados (chumbo, cádmio, mercúrio, níquel), baterias e pilhas, alguns tipos de tintas, remédios vencidos, herbicidas, pesticidas, fluídos automotivos e resíduos industriais são considerados lixos tóxicos. Eles podem causar sérios prejuízos ao meio ambiente e à saúde das pessoas e, por isso, devem receber tratamento adequado. Saiba como fazer a sua parte e minimizar esse problema:


    Passos

    1 - Troque as pilhas e baterias comuns pelas recarregáveis, que liberam menos poluição no ar e consomem menos energia para serem produzidas, já que não são descartáveis;
    2 - Quando você quiser jogar fora aparelhos eletrônicos, pilhas e baterias, você pode levar de volta à loja onde os comprou. E se o local se recusar a receber os produtos, você tem direito a reclamar, pois há uma lei que obriga as lojas que vendem esses produtos a recolhê-los quando eles forem considerados lixo;
    3 - Faça campanhas de coleta de baterias e pilhas e reciclagem entre seus conhecidos. Com isso você pode exigir que as lojas façam a coleta desses produtos;

    4 - Quando você ficar um longo tempo sem utilizar seu aparelho, retire as pilhas. Elas podem vazar;

    5 - Não descarte pilhas, baterias e aparelhos eletrônicos no meio ambiente;

    6 - Evite gastar muitas tintas, principalmente, da impressora.

    Importante

    As pilhas secas dos tipos alcalina-manganês ou zinco-manganês e as pilhas portáteis de zinco ou lítio não são tóxicas e podem ser jogadas no lixo comum. É importante ler a embalagem para garantir quando for jogá-las fora.

    Valeu MCardoso pela dica!!!

    Fonte: BEM SIMPLES http://wiki.bemsimples.com

    terça-feira, 25 de agosto de 2009

    O que fazer com suas pilhas e baterias?


    A partir da Resolução CONAMA 401 de novembro de 2008, todos os pontos de venda do país devem, num prazo de dois anos, coletarem as pilhas e baterias e encaminhar aos fabricantes e importadores, para a reciclagem e/ou pelo descarte em aterros sanitários. Foram estabelecidos os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio e os critérios e padrões para o seu gerenciamento. Estão incluídas pilhas e baterias portáteis, dos sistemas eletroquímicos, baterias chumboácido, automotivas e industriais. Para aquelas ainda não contempladas na resolução, fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e poder público deverão implementar programas de coleta seletiva, em dois anos. Os importadores deverão apresentar ao IBAMA plano de gerenciamento para a obtenção de licença de importação. Na publicidade e nas embalagens constarão: a destinação adequada, os riscos à saúde humana e ao meio ambiente, e a forma de encaminhamento após o uso.

    Fonte: Cartilha de consumo sustentável do Instituto 5 elementos

    http://www.5elementos.org.br/5elementos/default.asp

    http://www.5elementos.org.br/5elementos/files/pdf/downloads/ccsa/ccsa_consumo_sustentavel.pdf




    Mercado da informática busca soluções para reduzir seu impacto ambiental



    Fonte: Cidades e Soluções

    Vídeos ; THE ANIMALS SAVE THE PLANET!!









    Quer saber como foi o 1º flash mob do Greenpeace?



    Cerca de 250 manifestantes de SP, RJ e Salvador simularam morte coletiva para protestar contra a compra de tecnologia nuclear francesa pelo governo brasileiro O Greenpeace organizou hoje uma mobilização relâmpago, a chamada “flash mob”, para protestar contra o acordo de transferência de tecnologia nuclear que o Brasil e está fechando com a França. Três capitais, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, participaram da manifestação que foi realizada simultaneamente em frente a prédios que abrigavam eventos da programação do Ano da França no Brasil. Quase 250 pessoas participaram nos protestos – cerca de 100 em São Paulo, 70 no Rio de Janeiro e 70 em Salvador. Elas deitaram no chão simulando uma morte coletiva.

    A estatal francesa Areva é uma das principais patrocinadoras das comemorações que oficialmente tem apenas o objetivo de promover a cultura francesa no Brasil. Entre uma programação e outra, no entanto, os presidentes Lula e Sarkozy vão costurando uma negociação que prevê a venda da falida tecnologia nuclear francesa para o Brasil. Essa transação marca a retomada do Programa Nuclear Brasileiro. “Já assistimos esse filme na década de 70, quando o Brasil pagou bilhões pela sucateada indústria nuclear alemã”, diz André Amaral, coordenador da campanha de nuclear do Greenpeace.

    Fonte: Greenpeace

    Um gigante (sustentável?) chamado Copan, segundo seu síndico!

    O centro da maior metrópole do país abriga um gigante chamado Edifício Copan. De formato sinuoso, as linhas curvas do edifício quebram os ângulos retos da capital paulista. Mais impressionante que seu delicioso atrevimento arquitetônico, obra de Oscar Niemeyer, são seus números.

    Foto: Leticia Freire

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    São 1.160 apartamentos e 221 garagens nos subsolos. Vinte elevadores transportam seus cinco mil residentes por seis blocos. É tanta gente que o edifício tem CEP exclusivo.

    Com 115 mil metros quadrados de área construída, o Copan conta ainda com uma área comercial ocupada por 70 lojas e uma igreja. Não por menos o prédio ganhou o título de maior conjunto de apartamentos residenciais do Brasil, pelo Guiness Book. Com 32 andares e 140 metros de altura, há quem diga que ele é o edifício residencial mais populoso do mundo.

    Números tão grandiosos tornam o Copan praticamente uma cidade, que como tal, vive às voltas com temas da sustentabilidade urbana, como água, energia e lixo. Como a administração lida com isso? Mercado Ético chamou o síndico para saber.

    Paixões e Prazeres (de Oliveira)

    Foto: Vinícius Camargo
    Affonso Celso Prazeres de Oliveira mora no Copan há 40 anos. Desde 1992 ele é o síndico. Sua paixão pela cidade é explícita. Entre um gole do café expresso e um cumprimento a alguém conhecido, ele relembra a modernidade paulistana nos anos 1960 e 1970.
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    “O centro da cidade era a convergência de tudo. Aqui estavam os melhores cinemas, teatros e restaurantes, como o Gigetto, onde se encontrava todo mundo, os artistas”, lembra Prazeres, citando “celebridades” como Roberto Carlos, Cauby Peixoto, Caetano Veloso.

    O Copan sempre aparece no cenário de suas lembranças. “O prédio era referência na cidade. Os estudantes e descasados vinham morar aqui. Eu mesmo morei no bloco B. Fiz festa e toquei violão.”

    Os tempos dourados acabaram nas décadas de 80 e 90. O crescimento desenfreado acarretou em sérios problemas urbanos para São Paulo. “Com a deterioração do centro da cidade, o prédio também entrou em declínio, passou a ser chamado de treme-treme”, afirma Oliveira, citando problemas como falta de energia e água, tráfico e prostituição pelos corredores dos apartamentos.

    Convocado em 1991 para ajudar um grupo de moradores insatisfeitos com os rumos do edifício, Oliveira acabou eleito. Em 1992 começaram as atividades de “moralização”. As melhorias em segurança foram as primeiras a serem implantadas. Na seqüência, Oliveira focou na questão da água e resíduos sólidos. O Copan entrava, junto com o centro de São Paulo, em um processo de revitalização. Claro que a sustentabilidade não podia faltar nesse capítulo da história.

    Limpeza e reciclagem

    Por dia, o Copan produz aproximadamente três toneladas de lixo. Mais de 100 funcionários - todos registrados e com seguro, como Oliveira faz questão de frisar - cuidam do processo de limpeza a reciclagem, que acontece desde 1994.

    Como a Prefeitura de São Paulo não tem um sistema de coleta seletiva compatível com a oferta de material reciclável, todo o processo acontece em parceria com ONGs e cooperativas. Oliveira estima que tenha algo em torno de 100 mil reais em material reciclável estocado, só aguardando o melhor momento para a venda.

    “É como se fosse uma caderneta de poupança. Quando for a hora, a gente saca o dinheiro”, explica. O dinheiro é usado para melhorias coletivas, como a construção de um refeitório para os funcionários. O material estocado no Copan vai de barras de ferro, madeiras, portas, grades, tijolos além dos já tradicionais garrafas de plástico e pilhas. Estas somam meia tonelada por ano, geralmente vendida para um grupo de Santo André.

    Com uma população de moradores tão grande o que não falta é oportunidade para melhorar a gestão sustentável do edifício. Oliveira estuda a reciclagem do óleo de cozinha. “Tenho muito problema de entupimento na tubulação por conta disso”, comenta. Ele explica que já houve uma tentativa de coleta seletiva desse material. A pouca participação dos moradores e problemas com a coleta e estoque do material inviabilizaram a tentativa. Mas Oliveira não desiste. “Estou estudando como fazer a coisa acontecer novamente. É preciso.”

    Água e energia

    Entre as preocupações do síndico está o uso racional da água. Se antes o Copan gastava um milhão de litros de água por dia, hoje o consumo foi reduzido para 400 mil litros. Manutenção, vedantes e reparos realizados pelos funcionários na parte hidráulica dos apartamentos possibilitaram a economia - que chega a 40% na conta de água, comemora o síndico.

    Projetos são estabelecidos para o curto, médio e longo prazos. Um dos deles é trocar os sanitários, que, em vez de 12 litros, passarão a consumir 6 litros por descarga. “Água é muito importante para ser desperdiçada”, reforça Oliveira.

    Com relação à energia elétrica, todas as lâmpadas comuns foram trocadas por outras mais econômicas. Além de durarem mais - de acordo com Oliveira, há lâmpadas que já funcionam há cinco anos - também gastam menos energia.

    Outra medida ligada a eficiência energética é a troca dos elevadores. Doze serão substituídos por tecnologias mais modernas e inteligentes, economizando energia entre tantos sobre e desce. “Os elevadores já foram encomendados. Estamos aguardando para efetuar a troca, mas sem dúvida, essa mudança melhorará nossa eficiência energética”, conta ainda sem arriscar um palpite para a economia.

    Preocupação de família

    A preocupação ambiental de Oliveira é congênita. Ele aprendeu com o pai, que era fazendeiro no interior de São Paulo, a olhar a vida como um processo sistêmico. Da Faculdade de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, ficaram boas lembranças da juventude e as metodologias de gestão usadas hoje para cuidar minuciosamente do gigante Copan.

    Todo o pedido de compra da administração, desde papel higiênico até produtos de limpeza, passa pelo crivo do síndico. Ele testa tudo. O papel de enxugar a mão, por exemplo, tem que ser bom o suficiente para evitar desperdício. “Se você tem uma folha com boa absorção, vai precisar de duas folhas para secar a mão, em vez de 10 de um papel de má qualidade”, explica. Mas reclama que ainda não encontrou nenhum saco de lixo biodegradável de boa qualidade.

    E lidar com mais de cinco mil pessoas. Será que ele gosta de tantas demandas? “O ser humano é complexo”, reflete. “Para ser síndico é preciso ser eclético, saber um pouco de psicologia, diplomacia, engenharia, administração, direito”, conclui.

    Se ele gosta de ser síndico? “Em tudo o que fiz, sempre acabei me apaixonando pelo trabalho”

    (Leticia Freire e Henrique Andrade Camargo, do Mercado Ético)

    http://mercadoetico.terra.com.br/arquivo/um-gigante-sustentavel-chamado-copan/


    Fonte: Mercado ético

    Você ja ouviu falar em Permacultura?


    Segundo o IPEMA,uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, com sede no município de Ubatuba, Estado de São Paulo, a Permacultura foi desenvolvido nos anos 70 por dois australianos: David Holmgren e Bill Mollison, e foi resultado da criação e desenvolvimento de pequenos sistemas produtivos organicamente integrados (a casa, o entorno, as pessoas...) proporcionando responder as necessidades básicas de uma maneira harmoniosa.

    Ela se caracteriza por projetos que faz a utilização de métodos ecologicamente saudáveis e economicamente viáveis, que respondam as necessidades básicas sem explorar ou poluir o meio ambiente, que se tornem auto-suficientes a longo prazo.

    Entente-se que tanto o habitante quanto a sua morada e também o meio ambiente em que estão inseridos fazem parte de um mesmo e único organismo vivo.

    A Permacultura trata as plantas, animais, construções, infra-estruturas (água, energia, comunicações) não apenas como elementos isolados, mas como sendo todos parte de um grande sistema intrinsecamente relacionado.

    Para isso, faz-se necessário a observação e a combinação de vários aspectos: os ecossistemas, a sabedoria ancestral e também o conhecimento científico, aproveitando as qualidades inerentes das plantas e animais, combinando suas características naturais com os elementos que compõem a paisagem, e mais a infra-estrutura existentes, para que se possa produzir assim um sistema que suporte o desenvolvimento da vida, tanto na cidade quanto no campo, utilizando-se o mínimo de recursos possíveis.

    A Permacultura aproveita todos os recursos disponíveis, e faz uso da maior quantidade de funções possíveis de se aproveitar de cada elemento presente na composição natural do espaço. Mesmo os excedentes e dejetos produzidos por plantas, animais e atividades humanas são utilizados para beneficiar outras partes do sistema.
    As plantações são organizadas de modo que se aproveite da melhor maneira possível toda a água e a luz disponíveis. Elas são arranjadas num padrão circular em forma de mandalas, com acesso facilitado por todos os lados. Os pomares são cobertos de leguminosas imitando o ambiente das florestas. Os galinheiros são rotativos, para que as galinhas sejam deslocadas para outro ponto após terem estercado a terra, que será usada para outro fim, enquanto que as galinhas preparam e adubam uma nova área..

    O princípio básico da Permacultura é: trabalhar "com" e "a favor de", e não "contra a natureza".
    Os sistemas Permaculturais são desenvolvidos para durar tanto quanto seja possível, com o mínimo de intervenção. Os sistemas são tipicamente energisados com a luz do sol, os ventos, e/ou as águas, produzindo energia suficiente para suas próprias necessidades.

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    Procura-se aproveitar também toda a flora local, associando árvores, ervas, arbustos e plantas rasteiras...que se alimentam e se protegem mutuamente. A água da chuva também é aproveitada através da instalação de captadores, que faz com que a água seja armazenada e utilizada para diversos fins, como a descarga do vaso sanitário, por exemplo.

    E esses são apenas alguns exemplos das muitas possibilidades trabalhadas na Permacultura. Conheça aqui as nossas experiências na utilização dessas técnicas.



    http://www.ipemabrasil.org.br/

    Fonte: IPEMA

    segunda-feira, 24 de agosto de 2009

    Emissão de CO2 em tempo real!!!


    O site BreathingEarth.net simula a emissão de gás carbônico, em tempo real, de todos os países do mundo.

    De acordo com o site, só no Brasil, cerca de mil toneladas de carbono são lançadas na atmosfera a cada 1,6 minuto. Enquanto nos Estados Unidos e China, conhecidos como os maiores poluidores do mundo, a mesma quantidade de gás é emitida a cada 5,3 segundos e 6,4 segundos, respectivamente.

    Faça um visita ao site: http://www.breathingearth.net/

    Fonte: Info

    Mais um Pq eólico no Brasil!! Parte I


    Já entrou em operação, no dia20/08, o Parque Eólico de Praias de Parajuru, na cidade de Beberibe, no Ceará.

    Com o funcionamento do novo parque, o Ceará ultrapassa o Rio Grande do Sul e passa a ser o estado brasileiro com maior capacidade de geração elétrica por meio do vento.

    A usina de Praias de Parajuru representa 23,6% da capacidade de energia eólica do Ceará e acrescentou à matriz energética cearense uma capacidade de 28,8 MW de geração elétrica, o suficiente para atender quase 30 mil famílias.

    Com essa instalação, a quantidade de energia brasileira gerada pelos ventos atingiu 443,8 MW e o Ceará ultrapassou por 600 KW o estado líder na produção de energia eólica até então, Rio Grande do Sul.

    Quer saber mais?

    http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/inaugurado-novo-parque-eolico-no-brasil-20082009-31.shl

    Fonte: Info Abril- Tecnologias verdes

    Música digital é ambientalmente mais correta do que ouvir música em CDs....

    Um estudo afirma que música digital faz bem para o meio ambiente. Ou, pelo menos, não faz tão mal quanto os CDs.

    Financiado pela Intel e pela Microsoft, o relatório foi feito por dois pesquisadores da Universidade de Carnegie Mellon e por outro da Universidade Stanford que concluíram: comprar a versão digital de um álbum musical emite entre 40% e 80% menos carbono que adquirir o CD oficial

    A diferença de porcentagem é grande por causa das múltiplas possibilidades de cenários. Se o consumidor comprar a música, gravá-la em um CD virgem e colocá-lo dentro de uma caixa, ele terá emitido 40% menos CO2 que aqueles que compraram o CD pronto nas lojas.

    Se, em outra ocasião, o internauta apenas baixar a música em seu computador para escutá-la em outros dispositivos – que não necessitem de um disco compacto, ele terá emitido 80% menos gás carbônico que quem compra a versão física do álbum.

    A música digital, no entanto, também pode ser suja. Arquivos muito grandes que levam tempo para serem baixados acabam gastando muita energia e, assim, emitindo muito gás carbônico.

    Comprar CDs online também não faz bem ao meio ambiente. Isso porque o transporte e a entrega de produtos comprados online são feitas, muitas vezes, por meio de aviões e carros ou caminhões, veículos que consomem, geralmente, combustíveis fósseis e emitem muito gás carbônico.

    http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes.shtml

    Fonte: INFO Abril- Tecnologias verdes


    Se comprar o CD for absolutamente necessário, é melhor, ou ao menos mais verde, comprá-lo na loja física e chegar até ela por um meio de transporte limpo, como bicicleta ou a pé. Nesses casos, a emissão de CO2 é praticamente equivalente a de músicas baixadas no computados e gravadas em CD depois.

    O estudo não cita informações sobre os impactos ambientais causados na produção e no uso de equipamentos que toquem músicas digitais ou em CDs.

    domingo, 23 de agosto de 2009

    Será que SP conseguirá alcançar a meta de redução de poluentes???

    Reduzir as emissões de poluentes na atmosfera em 30% até 2012. A meta traçada pela prefeitura de São Paulo é ousada, já que a capital paulista é a metrópole que mais polui em todo o Brasil, mas começou a ser encarada de maneira mais séria desde o dia 8 de abril, quando a Câmara Municipal de Vereadores aprovou de forma unânime, em primeira votação, o projeto que prevê o aumento do rodízio para caminhões e veículos de passeio.

    De autoria do prefeito Gilberto Kassab (DEM), o projeto de lei tem o objetivo de viabilizar a restrição progressiva e gradativa do acesso de carros ao centro da cidade. O aumento dos períodos de rodízio de caminhões e veículos de passeio também está previsto para os momentos em que a atmosférica atingir níveis críticos. “É a primeira vez que uma cidade desse porte estabelece uma climática”, afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo, Raquel Biderman, coordenadora do Centro de Estudos em da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

    Fonte: Eco4planet

    sábado, 22 de agosto de 2009

    2º Programa do Biosfera! Assistam!!










    Muito bompessoal do Biosfera, parabéns!!!

    Copenhague vem aí!!!! 7 de dezembro de 2009

    PDezembro vai ser um mês importante para o planeta. No dia 7 desse mês, líderes mundiais vão se reunir na Conferência Sobre Mudança Climática em Copenhague, capital da Dinamarca, para encarar o maior desafio enfrentado pela humanidade: a mudança climática.

    O objetivo da reunião é negociar um sucessor do Protocolo de Kyoto, acordo climático que regula a emissão de carbono pelos países signatários — mas que expira em 2012. Nove em cada dez desastres naturais estão relacionados à mudança climática. Temperaturas cada vez mais altas, enchentes, secas e tempestades afetam a vida de milhões de pessoas. Então, como garantir o crescimento de longo prazo e proteger o planeta? Eles têm que responder a essa pergunta. Nossa sobrevivência depende disso.

    “Fechem o Acordo!” — A Campanha

    As pessoas comuns podem pressionar os líderes globais para que eles fechem o acordo em dezembroÉ por isso que as Nações Unidas criaram a campanha“Fechem o Acordo!”. A ONU acredita que o fechamento de um novo acordo climático não depende só de negociações políticas. A opinião pública precisa pressionar os líderes que vão se reunir em Copenhague. O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, acredita que as pessoas comuns são parte da solução desse problema. Por isso, a ONU está organizando uma série de ações.

    Para colaborar, basta clicar aqui e assinar a petição, que será entregue aos líderes mundiais antes da reunião. Para o próximo semestre, já estão marcados uma série de eventos globais. O Projeto das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e seus parceiros esperam reunir um milhão de jovens em cem cidades do mundo para se manifestarem a favor do fechamento do novo acordo.

    PROJETOS INOVADORES

    Projetos inov

    rojetos inProjetos rRELÓGIO DE TERRA

    Economizar energia pode ajudar a reduzir a emissão de gases estufa na atmosferaEsqueça tudo que sua mãe falou até hoje. Sempre há espaço para terra dentro de casa, especialmente no quarto. O Relógio de Terra é um aparelho ecologicamente correto que dispensa baterias, só precisa de um pouco de sujeira e de água. Coloque terra na tomada no relógio e — voilà! — ele funciona. Coloque algumas sementes e cultive milho ou o que você quiser.

    Para preservar nosso planeta, precisamos usar novas formas de energia. Uma reação química entre a terra e o metal do relógio é convertida na energia que ele precisa para funcionar. Chega de pilhas e de desperdício de energia.

    O relógio é feito de duas peças de plástico reciclado que, encaixadas, lembram a forma de um vaso. As plantas cultivadas nele ajudam a absorver o dióxido de carbono do ar e a produzir oxigênio. Um jardim dentro de casa.

    (l)

    CARROCLETA — O carro-bicicleta

    A energia gasta nos transportes é responsável por 30% da emissão mundial de gases estufaSe exercitar e ajudar o meio ambiente já é possível — e ao mesmo tempo em que você dirige para os lugares que você quiser. O carrocletaé uma bicicleta fechada que você pode usar no lugar do carro, sem precisar ficar preocupado com o meio ambiente ou o preço do petróleo. O motorista o dirige usando pedais especiais que, quando movimentados, geram a energia necessária para o carrocleta funcionar. Dependendo de quem dirige, o veículo pode atingir até 50 Km/h. Como ele é fechado, o motorista fica protegido da chuva. Vários modelos de carrocleta têm espaço extra para você guardar os seus pertences. Para mais informações,

    http://rio.unic.org/index.php?option=com_content&task=view&id=1991
    Fonte: UNICRIO

    Dica de leitura: Meio ambiente a vida em jogo.


    Com o objetivo de enriquecer as aulas e o universo de conhecimento dos jovens em formação, este livro trata de assuntos relevantes e atuais sobre meio ambiente. Coloca em pauta temas como biodiversidade, preservação da natureza e aproveitamento dos recursos naturais, em linguagens de fácil compreensão.


    Do que trata o livro?
    Segundo, seu autor,José Alberto: O livro apresenta um panorama de dez temas relevantes da área de meio ambiente: recursos hídricos, biomas brasileiros, conservação da mata, fauna, biodiversidade, poluição do ar, lixo e reciclagem, a tragédia química, mudanças climáticas e energias renováveis. Tentei sempre que possível apresentar informações sobre o Brasil e o mundo, indicar dados que atestam um quadro de grave deterioração ambiental e mostrar ações em curso e propostas para a solução dos principais problemas relatados. Há, inclusive, informações pouco veiculadas na mídia como a do box sobre disruptores endócrinos, substâncias químicas responsáveis por distúrbios reprodutivos e no desenvolvimento das pessoas.

    José Alberto também escreve para RevistaPágina 22 no projeto, De Olho na Cop15 do Clima, no Observatório do Clima (www.oc.org.br)

    Muito bom este livro, parabéns José Alberto!!!!

    JIP:Hoje teve feira de profissões do Anglo! Estive lá!!!


    A JIP (Jornada de Informação Profissional) é um evento que reúne diversos profissionais a fim de trazer informações sobre carreiras, cursos e faculdades e com isso contribuir na escolha de uma carreira profissional.

    A JIP aconteceu na unidade de Osasco, sendo destinada a todos os alunos das quatro unidades do Anglo Rede Oeste (Granva Vianna, Taboão da Serra, Osasco e Alphaville) do Curso e Ensino Médio além de convidados.

    Este evento contou com diversas atividades, dentre elas MESAS-REDONDAS SOBRE CARREIRAS TRADICIONAIS E SOBRE CARREIRAS NOVAS, espaço informal sobre VIVÊNCIA UNIVERSITÁRIA, uma FEIRA DE CURSOS E FACULDADES e também um evento cultural. Além de uma palestra sobre as mudanças nos vestibulares (FUVEST e novo ENEM).

    Bem agradeço a oportunidade de ter participado deste evento de suma importância a todos que estão prestes a ingressar numa faculdade. Foi um prazer fazer parte da mesa redonda, falando sobre minha profissão, com 2 Doutores em Biologia e Medicina Veterinária!!!!
    Valeu Anglo Osasco!!!!
    A todos alunos q participaram desejo sorte, e que escolham profissões por amor, e não por dinheiro...
    No mundo existem milhares de profissionais exemplares em todas as áreas , mas isso não basta; ele precisa também de dedicados seres humanos.
    Érica Sena

    sexta-feira, 21 de agosto de 2009

    BlackPixe:Vocês gostariam de ajudar na diminuição da emissão dos gases do efeito estufa e ainda por cima economizar energia?


    O Greenpeace desenvolveu um programa chamado Black Pixel, que à partir da tela do seu computador, torna isso possível.
    O Black Pixel está sendo instalado nas escolas, empresas e prefeituras.
    Dêem uma olhada no site e se houver dúvidas, podem perguntar.


    http://www.greenpeaceblackpixel.org
    --
    Dica da Vânia Stolze.
    Valeu Vânia!!!!
    Érica Sena

    Minas Gerais altera Lei Ambiental


    Estado de Minas Gerais aprova lei pioneira no pais, restringindo para 5% o uso de matéria-prima de florestas originais para empresas em sua produção anual

    Na primeira semana de agosto Minas Gerais foi sede de um dos mais importantes eventos do calendário ambiental no mundo, o 2020 Climate Leadership Campaign, que estabeleceu metas para a redução em 30 anos do tempo para que se atinja o controle do aquecimento global. Alinhada com a proposta no evento, a Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais (ALMG) anunciou na terça-feira (11), alterações na Lei Florestal. As mudanças visam principalmente o controle e redução do uso de florestas por empresas e indústrias mineiras.

    As alterações preveem que até 2018 apenas 5% das florestas nativas sejam utilizadas como matéria-prima. O antigo texto afirmava que a vegetação original poderia ser utilizada em sua totalidade, desde que as empresas consumidoras replantassem duas árvores para cada uma derrubada. Sua implementação será gradual, com o percentual de utilização diminuindo em períodos de anos, até que chegue aos 5% de 2018. Entre 2009 e 2013 as indústrias poderão utilizar 15% de mata nativa em seu consumo anual total. Entre 2014 e 2017 esse percentual cairá para 10%, sendo finalmente reduzido a 5% após este segundo período.

    Para incentivar a redução imediata no consumo, no entanto, o Governo mineiro promoveu também alterações na parte da lei que trata da reposição de árvores. As empresas que optarem por manter o consumo de matéria-prima florestal nativa, até o limite de 15%, terão de observar novos critérios de reposição. A utilização de 12 a 15% de consumo total proveniente de mata nativa exige a reposição do triplo do consumido, ou seja, plantar três árvores para cada utilizada. Para a faixa entre 5 e 12%, a reposição será mantida com o dobro do consumido. Para o consumo de até 5%, a reposição será simples, de um para um.

    Ainda sobre a reposição de árvores, os consumidores tem novas opções para o replantio: podem optar pela participação em projetos sócio-ambientais com foco na proteção e recuperação da biodiversidade, em projetos de pesquisa científica, para recuperação de ambientes naturais junto a instituições nacionais e internacionais, ou em programas de recomposição florestal ou plantio de espécies nativas, implantação de unidades de conservação e no aperfeiçoamento técnicos os órgãos ambientais.

    Outra importante modificação da lei é o sistema eletrônico de rastreamento do transporte de produtos e subprodutos florestais no Estado, permitindo um melhor controle dos pontos de carga e descarga em Minas Gerais. As empresas transportadoras que atuam no estado deverão instalar dispositivos eletrônicos em todos os caminhões e estes serão monitorados por satélite. O aparelho que será instalado nos veículos permitirá o acompanhamento da trajetória da carga identificando todos os pontos de parada desde a origem até o destino da carga.

    As alterações lei fazem parte do Projeto Estruturador Conservação do Cerrado e Recuperação da Mata Atlântica, que visa diminuir a incidência de devastação nas duas localidades por meio de ações sociais e governamentais voltadas ao meio ambiente. Só em 2008 mais de R$ 10 milhões foram investidos pelo Governo de Minas Gerais na recuperação de áreas ambientais devastadas. Com as adequações feitas na lei Minas pode se tornar em breve um estado modelo no Brasil. Atualmente Minas Gerais é o único estado brasileiro no qual este tipo de lei ambiental está regulamentada.

    Confira abaixo as oito principais alterações promovidas na lei ambiental de Minas Gerais:

    1 – Fixação de cotas decrescentes (15% a 5%) até 2018 para consumo de matérias-primas originadas de floresta nativa.

    2 – estabelecimento de regras mais rigorosas em relação ao não cumprimento dos cronogramas de suprimento estabelecidos, inclusive com a possibilidade de redução obrigatória da capacidade de produção para as empresas que não se enquadrarem nas novas regras estabelecidas, incluindo a paralisação de suas atividades;

    3- eliminação do dispositivo que permitia às indústrias de ferro gusa consumirem até 100% da sua demanda, com carvão vegetal de florestas nativas, mediante ressarcimento em dobro da reposição florestal;

    4 – implantação de um sistema eletrônico de rastreamento do transporte de produtos e subprodutos florestais no estado, permitindo o controle eficiente dos pontos de carga e descarga destes produtos, aliando-se desta forma o controle da produção e consumo destes insumos;

    5 – estímulo de mecanismos alternativos à formação de plantações florestais, através de comercialização de créditos de carbono tanto pelo aumento de estoques florestais, quanto pela adoção de alternativas de substituição energética.

    6 – Novo sistema de cadastramento de produtores e consumidores de produtos e subprodutos florestais incluirá transportadores de madeira.

    7 - Uma inovação é apresentada pela emenda nº 9, que define, pela primeira vez na legislação, a destinação dos recursos obtidos com a arrecadação de multas ambientais. A emenda estabelece que 50% dos recursos serão aplicados no programa Bolsa Verde, que consiste em pagamentos de serviços ambientais prestados por produtores rurais.

    8 - A emenda nº 4 amplia de oito anos, como previsto anteriormente, para o máximo de nove anos, o prazo para que os consumidores de produto ou subproduto da flora (madeira, estéreos ou carvão) promovam o suprimento de suas demandas com florestas de produção na proporção de 95% do consumo total de matéria-prima florestal. Dessa forma, a adequação deverá ser feita até o ano agrícola 2019-2020.

    Fonte: Leonardo Sacco, WebCitizen

    Mais uma vez, parabéns pela iniciativa mineira e muito obrigada por querer que eu divulgue!!!

    Valeu Leonardo, valeu WebCitizen!!

    abs,

    ÉRICA SENA

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